O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, anunciou a suspensão temporária da reestruturação de cargos e funções iniciada por sua antecessora, Miriam Belchior. Ele afirmou ao jornal Valor Econômico que qualquer mudança na vida dos trabalhadores será feita de maneira cautelosa e com muito diálogo: “pedi para aguardar para que eu possa entender a reestruturação e, principalmente, para que eu possa conversar com as pessoas e preservá-las”, disse Occhi.
A decisão de suspender a reestruturação, pelo menos por enquanto, se deu em razão da pressão do movimento sindical contrários à matéria. Em março a Caixa iniciou uma reestruturação que apenas em uma semana cerca de 600 gratificações de empregados do edifício-sede foram extintas e a expectativa é que haja diminuição ainda maior nas regionais.
"Tal forma de reestruturação é errônia, pois enfraquece a empresa, desmotiva os empregados e afeta o atendimento ao cliente, combinado com o PAA e negativa de contratação de concursados, a Caixa ainda demonstra insensatez com a redução de postos de trabalho, critica Sergio Luiz da Costa, presidente do SEEB-Goiás.
PAA prorogado
A Caixa Econômica Federal prorrogou até o dia 30 junho o período de adesão ao Plano de Apoio à Aposentadoria (PAA), a decisão evidencia o plano da Caixa de enxugar o quadro de funcionários. Mesmo aplicando o PAA a instituição não convoca os concursados para repor os trabalhadores que aderiram ao plano. A principal conseqüência é a piora das condições de trabalho nas unidades, com mais sobrecarga e adoecimento. Em 2015 cerca de 3.200 trabalhadores deixaram a Caixa, 200 somente em Goiás. Enquanto isso, há 30 mil aprovados no concurso público de 2014 aguardando convocação.
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