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Reajuste de 9% no piso salarial do país amplia o rombo da Previdência

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26/12/2012 - 10:31

A presidente Dilma Rousseff decidiu arcar com o aumento de R$ 16,8 bilhões na fatura da Previdência Social, ao elevar o salário mínimo de R$ 622 para R$ 678 a partir de 1º de janeiro de 2013. A meta é garantir a manutenção do poder de compra das famílias em 2013 e, com isso, dar um impulso a mais à atividade econômica, que continua muito fraca, apesar de todos os estímulos recebidos do governo nos últimos meses. O rombo maior no caixa do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) virá acompanhado de riscos inflacionários. Boa parte dos 9% de aumento do piso salarial será repassada aos preços, sobretudo dos serviços — grupo que, nos cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), inclui os empregados domésticos.

Técnicos da equipe econômica garantem, porém, que tanto o aumento do buraco nas contas do INSS quanto os riscos de inflação maior foram considerados pelo governo. Mas o reajuste acima do previsto do mínimo decorreu da regra acertada com as centrais sindicais. A correção corresponde à soma da variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes — no caso, 2011, que ficou em 2,7%. “Portanto, não há nada de anormal. Mas isso não nos exime de ficarmos atentos aos impactos do aumento do mínimo, ainda mais quando a inflação se mantém insistentemente acima do centro da meta perseguida pela Banco Central, de 4,5%. O próprio INPC que servirá de parâmetro para a atualização do mínimo será de 6%”, disse um importante assessor do governo.

Fonte: Correio Braziliense


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