Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Projeções: Inflação recuará no ano que vem, diz Tombini

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
18/12/2012 - 14:18

Brasília - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, indicou ontem que vê a economia brasileira crescendo mais e gerando menos inflação nos próximos meses. O economista descreveu menor pressão de salários, sistema financeiro sólido e capitalizado e uma certa melhora no ambiente internacional como fatores que possibilitam a retomada do crescimento em 2013.

O desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre deste ano já demonstra sinais de recuperação, embora ainda abaixo do esperado pelo governo, admitiu Tombini. Segundo cálculos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a economia brasileira cresceu 0,6% entre julho e setembro, metade do aguardado pelo governo. “O Brasil tem todas as condições de retomar uma trajetória de crescimento mais forte”, afirmou Tombini. “Do ponto de vista da estabilidade monetária e financeira, o Brasil vai bem, obrigado.”

O mercado financeiro reagiu às declarações de Tombini. Ao ouvir que a autoridade monetária espera inflação no ano que vem menor do que neste ano, os operadores entenderam que o BC deve manter a taxa básica de juros da economia, a Selic, inalterada em 7,25% ao ano. Em seu relatório trimestral de inflação, divulgado em setembro, o BC estimava uma alta de 5,2% neste ano, contra 4,9% em 2013.

Tombini e outros diretores da instituição receberam ontem jornalistas no Museu de Valores do BC, que completa 40 anos em 2012. Na ocasião, prometeu continuar mantendo a transparência.

Ao fazer um balanço sobre o ano, Tombini lembrou que algumas medidas econômicas tomadas pelo governo, sem especificar quais, ainda não causaram impacto nos preços. “As medidas tomadas terão repercussão direta sobre a inflação nos próximos meses”, disse.

Em agosto do ano passado, Tombini surpreendeu o mercado ao cortar os juros antevendo a piora do cenário internacional. Nesta segunda, traçou um quadro um pouco mais positivo: a economia mundial deve crescer no ano que vem, mas sem pressionar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como parâmetro da meta de inflação do governo. “Não há um cenário inflacionário vindo do exterior”, afirmou Tombini.

Ele citou, ainda, condições “confortáveis” para financiamento externo da economia, melhoria no âmbito da política fiscal e a trajetória declinante da relação dívida/PIB como outras bases para a retomada do crescimento. O BC espera crescimento de 1,6% neste ano e expansão de 3,3% nos 12 meses que terminam no segundo trimestre de 2013. Eventuais revisões dos dados serão apresentadas na quinta-feira, no novo relatório de inflação.

Fonte: Jornal O Popular

 


Tópicos:
visualizações