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Prévia do PIB: Economia desacelera em fevereiro

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17/04/2014 - 08:17

IBC-Br avançou apenas 0,24%, contra alta de 2,35% no mês de janeiro, calcula o Banco Central

A economia desacelerou entre janeiro e fevereiro. Depois de registrar uma expansão de 2,35% no primeiro mês do ano, o País avançou a taxa bem mais modesta no segundo, 0,24%. Os números são parte do Indicador de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado ontem, e mostram que o desempenho da atividade segue aquém do esperado.

Com a desaceleração, economistas alertam que se consolida um quadro de crescimento fraco para este início de 2014, consistente com uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) ao redor de 1,5% para o ano - taxa inferior aos 4,5% previstos na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

“O resultado confirma a expectativa de um crescimento muito fraco do PIB no primeiro trimestre de 2014”, disse José Francisco de Lima Gonçalves, economista-chefe do Banco Fator. “O fato de a aderência entre o IBC-Br e o PIB não ser tão robusta, não afeta a percepção de atividade fraca.”

Para os analistas, o desempenho do varejo e da indústria influenciaram o resultado do mês. Eduardo Velho, economista-chefe do INVX Global Partners, avalia que os números reforçam a ideia de que o PIB do primeiro trimestre vai desacelerar frente o do quarto trimestre de 2013. Nos cálculos dele, deve passar de 0,70% na última etapa do ano passado para algo ao redor de 0,42%. “Temos aí o impacto dos juros, que devem ficar mais claros no segundo trimestre. Além disso, esse comportamento do varejo, com taxas mais baixas de vendas, deverão predominar”, projetou.

Média trimestral

O IBC-Br registrou queda de 0,65% na média do período entre dezembro de 2013 e fevereiro de 2014 na comparação com a média dos três meses anteriores (de setembro a novembro de 2013), na série com ajuste sazonal. Esse movimento, segundo Bruno Rovai, economista do Barclays, tem influência da produção industrial. Ele explica que o setor apresentou queda de produção em dezembro, recuperou o nível em janeiro e, em fevereiro, retornou para um nível considerado “normal”. “Voltou para um ritmo mais condizente com a atividade econômica”, justificou.

Para o primeiro trimestre do ano, Rovai projeta um PIB de 0,3% frente ao último período de 2013 - um número construído em função de exportações caindo e de importações positivas, quadro que gerou peso negativo no crescimento nos três primeiros meses de 2014. Ele também prevê que os investimentos devem se apresentar mais fracos no desempenho do PIB deste início de ano, que será conhecido no fim de maio.

Fonte: Jornal O Popular


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