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Por que os lucros do Itaú continuam a crescer mesmo na crise

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06/11/2015 - 10:24

São Paulo - De julho a setembro, o Itaú teve um lucro líquido de 5,94 bilhões de reais, um avanço de 10% ante o mesmo período de 2014. Os ganhos do banco não param de aumentar desde o primeiro trimestre de 2013, em valores corrigidos pela inflação, conforme dados da Economatica.

Mas o que leva a empresa a conseguir resultados tão positivos mesmo em períodos de dificuldade macroeconômica, como o atual?

Segundo especialistas consultados por EXAME.com, a natureza do negócio, operações no mercado financeiro e apostas certeiras em serviços e linhas de crédito seguras, além do reajuste de taxas, são algumas das respostas.

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No terceiro trimestre, o produto bancário do Itaú, que é a soma de todas as suas receitas, chegou a 26,94 bilhões de reais, um crescimento de 15,6% antes os mesmos meses do ano passado.

Dentre as fontes de renda da companhia, chamaram a atenção no período a margem financeira com o mercado, que teve um avanço de 45,7% na comparação anual, e a margem financeira com os clientes, que aumentou 4,4%.

A margem com o mercado é resultado das atividades de tesouraria do banco, que envolvem, por exemplo, a negociação em bolsa de derivativos (contratos com preços pré-fixados e vinculados a variáveis como dólar, inflação ou valor de outros ativos).

"O ambiente de maior volatilidade e as taxas mais altas possibilitam maior ganho no mercado", disse Marcelo Kopel, diretor de relações institucionais do Itaú, em conferência com jornalistas para divulgação do balanço.

Ajuda da tesouraria

Para Pedro Galdi, analista da Whatscall Corretora, essa frente teve um papel fundamental para o lucro no trimestre – e vai continuar a ter enquanto a economia não melhorar.

"É na tesouraria que se faz o diferencial quando a economia está com viés de enfraquecimento e o dólar com viés de alta. Como as operações jogam com esses dois vetores, é possível conseguir alta rentabilidade", disse em entrevista a EXAME.com.

Já a margem com os clientes vem dos empréstimos concedidos. Entre julho e setembro, a carteira de crédito total do banco (incluindo avais, fianças e títulos privados) somou 590,67 bilhões de reais, um aumento de 5,5% ante o mesmo período de 2014.

Porém, descontada a variação cambial proveniente das atividades no exterior, a carteira encolheu 0,4% na mesma comparação.

Fonte: Exame

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