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Pioram previsões de inflação do Banco Central para 2014 e 2015

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11/04/2014 - 08:40

Estimativas subiram e estão acima do valor central da meta de 4,5%.
Mercado financeiro também subiu, na semana passada, sua previsão.

As previsões do Banco Central para a inflação de 2014 e 2015 pioraram em relação a fevereiro, e encontram-se "acima do valor central da meta" – que é de 4,5%. A informação consta da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária que, em sua última reunião, decidiu por aumentar a taxa de juros para 11% ao ano, apesar de ter adotado um discurso mais ameno.

O BC, como é de costume, não divulgou números para suas previsões na ata do Copom. No cenário de referência, o BC considera juros e câmbio estáveis – respectivamente em 10,75% ao ano (vigentes antes do último aumento, no início deste mês) e R$ 2,30 por dólar – enquanto que, no cenário de mercado, leva em conta as previões de economistas das instituições financeiras para estas variáveis da economia.

No relatório de inflação, divulgado no fim de março, pouco antes da última reunião do Copom, a autoridade monetária projetou um IPCA acima de 6% para este ano. Para 2015, a estimativa do Banco Central é de que a inflação some 5,5%.

Metas de inflação
Pelo sistema de metas que vigora no Brasil, o BC tem de calibrar os juros para atingir as metas pré-estabelecidas, tendo por base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Para 2014 e 2015, a meta central de inflação é de 4,5%, com um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Deste modo, o IPCA pode ficar entre 2,5% e 6,5% sem que a meta seja formalmente descumprida.

Previsões do mercado e IPCA de março
De acordo com o levantamento do BC, feito com mais de 100 bancos na semana passada, a previsão do mercado financeiro para o IPCA (considerado a "inflação oficial" do país) de 2014 passou de 6,3% para 6,35%. Foi a quinta elevação consecutiva deste indicador. Para 2015, a expectativa dos analistas para a inflação avançou de 5,80% para 5,84%.

Essas previsões do mercado financeiro, porém, foram feitas na semana passada, antes da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de março, ocorrida nesta quarta-feira (9) pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). O índice somou 0,92%, o maior para meses de março desde 2003. Em 12 meses, a alta acumulada é de 6,15%, acima dos 5,68% relativos aos 12 meses anteriores.

O IPCA de março ficou acima da expectativa da maior parte dos analistas de bancos consultados pelo Banco Central na última semana. A mediana da previsão do mercado era de que o IPCA do mês passado teria uma alta menor: de 0,84%. Deste modo, a tendência é de que os economistas dos bancos revisem para cima sua previsão para todo ano de 2014.

Fonte: G1



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