Em encontro anual de gerentes com o presidente do Bradesco, realizado em São Paulo, a instituição financeira trouxe como palestrantes do evento o ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais do Rio de Janeiro (Bope) Paulo Storani e Diógenes Lucca, um dos fundadores do Grupo de Ações Táticas Especiais da PM de São Paulo (Gate).
De acordo com relatos dos bancários que participaram da reunião, o conteúdo foi pesado e ofensivo. Os palestrantes entregaram aos gerentes uma ‘granada sem pino’, que não poderiam deixar cair. Alusão a uma cena do filme Tropa de Elite.
O lucro do Bradesco em 2015 foi o segundo maior já registrado no país. O banco fechou o ano com lucro de R$ 17,873 bilhões,um aumento de 14% em relação ao ano anterior. O lucro líquido por empregado subiu 19,7% e a receita de tarifas por funcionário 10,7%. Já o número de clientes por empregado subiu 5,1%, de 637 em 2014 para 670 em 2015. No mesmo período foram fechadas 152 agências, o que representa uma redução de 3,26%.
Isso significa que o Bradesco tem ganhado cada vez mais com menos empregados, o que só pode ser feito através de pressões, metas abusivas e sobrecarga de trabalho nas unidades.
O Sindicato dos Bancários no Estado de Goiás repudia qualquer atitude que coloque trabalhadores em condições vexatórias, que contribua para a pressão psicológica e metas abusivas. E continuará tomando providências a fim de preservar os trabalhadores e trabalhadoras do sistema financeiro, buscando sempre melhores condições de trabalho.
Assédio moral
institucional
“Um processo contínuo de hostilidades, estruturado via política organizacional ou gerencial, que tem objetivo imediato aumentar o lucro da empresa. Pode ser direcionado para todo o grupo indiscriminadamente ou para alvos determinados.”
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