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Os 10 principais "paraísos fiscais" do mundo

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16/11/2015 - 10:36

Esconderijos de dinheiro além-mar

São Paulo - De pagar impostos ninguém gosta, isso é fato. Tanto que há quem mande suas fortunas para abrigos no exterior, os chamados paraísos fiscais, lugares que funcionam como verdadeiras caixas-pretas financeiras. Basta ver que os escândalos sobre políticos e empresas com dinheiro no exterior já viraram rotina nos noticiários do Brasil e do mundo.

Só que o problema vai muito além de fugir do fisco no seu próprio país. Pouco se fala sobre outros problemas nocivos associados aos paraísos fiscais, a exemplo de seu uso como reduto para dinheiro de origem duvidosa, como o do tráfico de drogas, armas, corrupção e o terrorismo.

Atento a estas questões, o grupo Tax Justice Network (TJN), um coletivo de economistas, advogados, contadores, escritores e outros tantos, divulgou este mês o estudo Financial Secrecy Index

Na ampla e densa pesquisa, o grupo apresenta um índice de transparência financeira internacional, que classifica as jurisdições de acordo com seu sigilo e a escala de suas atividades offshore.

"O mundo do sigilo cria uma estufa criminógena para vários males, incluindo fraude, trapaça fiscal, fuga de regulamentações financeiras, peculato, abuso de informação privilegiada, suborno, lavagem de dinheiro, e muito mais", apontou o estudo. 

O relatório estima que até US$ 32 trilhões de capital privado foram “escondidos” em paraísos fiscais, onde a taxação é baixa ou nula.

Segundo a pesquisa, os paraísos fiscais "extraem riqueza à custa das sociedades, criando impunidade política e minando o crescimento de muitos países".

Recentemente, um outro relatório, do Financial Transparency Coalition com o Christian Aid, mostrou que os países mais pobres são os mais prejudicados por contas secretas na Suíça, um dos mais notórios paraísos fiscais do planeta.

Conforme a pesquisa, nações ricas também sofrem. Por exemplo, países europeus como a Grécia, Itália e Portugal, se complicaram em parte, por décadas de evasão fiscal.

De acordo com o Relatório de Comércio e Desenvolvimento 2014, da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), os paraísos fiscais geram perda de recursos públicos de US$ 190 bilhões a US$ 290 bilhões por ano em todo o mundo.

Num mundo onde o dinheiro pode atravessar fronteiras com ajuda de um computador, é cada vez maior a pressão para que as transações financeiras sejam mais transparentes e facilitem o combate aos fluxos financeiros ilícitos ou a fuga de capitais.

Fonte: Veja

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