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Orçamento: Corte pode adiar troca de notas desgastadas

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30/07/2013 - 09:05

Brasília - O corte de R$ 600 milhões no Orçamento para produção de dinheiro pode atrasar a reposição das notas desgastadas e danificadas pelo uso por novas cédulas, disse ontem o diretor de Administração do Banco Central (BC), Altamir Lopes.

Os recursos previstos para a fabricação de notas e moedas neste ano foram reduzidos dentro do corte de despesas de R$ 10 bilhões anunciado na semana passada pelo governo federal. O objetivo do corte é diminuir a demanda na economia, ajudando o BC na contenção da inflação.

Segundo Lopes, a restrição orçamentária pode atrasar a produção de novas cédulas, o que adiaria a reposição de notas desgastadas pelo uso.

“Isso não trará evidentemente falta de dinheiro. O que pode ocorrer é um pouco mais de atraso no recolhimento do dinheiro antigo, do dinheiro em condições um pouco piores. Mas, sem dúvida, sem perda de segurança”.

Lopes comentou o assunto durante o lançamento das novas cédulas de R$ 2 e de R$ 5, que começaram a circular ontem. Foram produzidas 75 milhões de notas de cada valor.

As novas cédulas têm uma camada de verniz. Por serem de pequeno valor e, portanto, circularem mais, elas costumam durar em média só 14 meses. Com o novo tratamento, terão vida útil maior, mas o BC não tem uma estimativa.

Falsificação

O nível de falsificação de cédulas no Brasil caiu nos últimos anos, segundo o BC. Mesmo assim, ainda é superior ao do dólar e ao do euro. Em 2012, foram apreendidas 513 mil cédulas falsas do real, 2/3 da primeira família e 1/3 da segunda. Isso representa 92 notas por milhão em circulação. Em 2003, eram 197 por milhão. No dólar e no euro, o nível da falsificação é em torno de 50 por milhão.

Fonte: Jornal O Popular


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