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Onyx Lorenzoni dá calote em direitos trabalhistas de empregada doméstica e faz acordo para não se condenado

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23/08/2019 - 08:23

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, foi processado por não pagar direitos trabalhistas à ex-cuidadora de sua mãe.

No último dia 8, Onyx, sua mãe, Dalva, e sua irmã, Mayra, entraram em acordo com a ex-cuidadora Simone Espindola e pagarão R$ 60 mil à ex-funcionária.

O valor será uma reparação por danos morais, FGTS, férias não pagas e intervalos de descanso não respeitados, além de outras obrigações trabalhistas em falta.

O caso corre na 15ª Vara do Trabalho de Porto Alegre e foi aberto em junho do ano passado, quando Onyx já se empenhava na pré-campanha de Jair Bolsonaro ao Palácio do Planalto.

A Justiça trabalhista teve dificuldades para notificar Onyx Lorenzoni. O oficial de Justiça registrou que Onyx possuía um “modo de se esquivar da Justiça do Trabalho”.

Em julho do ano passado, o oficial tentou encontrá-lo em sua casa em Porto Alegre, por quatro dias, em horários diferentes, sem sucesso. Em seguida, sugeriu oficiar o então deputado em Brasília.

Na reclamação trabalhista, Espindola afirmou que foi contratada como “empregada doméstica para ser cuidadora” de Dalva Lorenzoni, mãe do ministro, na capital gaúcha. A ex-funcionária disse que Onyx “dirigia” seu trabalho, que durou de abril de 2013 a outubro de 2017, e a demitiu.

Espindola declarou que cumpria várias atividades não previstas para uma cuidadora: gerenciava “várias rotinas” dos Lorenzoni, como pagamento de “mercadinho, salão de beleza, fisioterapeuta, telefone e condomínio”. Contou que, certa feita, pagou do próprio bolso o condomínio.

Além dos trabalhos extras, disse que não teve a carteira assinada durante os quatro anos de serviço.

A defesa de Espindola alegou que ela ficou “à margem da Previdência”. “Não foi incluída no FGTS e sequer pode se beneficiar de programas governamentais”. Além disso, informou que a ex-funcionária não tirou férias nem foi remunerada por isso.

A ex-cuidadora da mãe de Onyx disse ainda que, em 2015, passou três meses trabalhando como cuidadora de Dalva Lorenzoni na praia de Capão Novo, a 150 quilômetros de Porto Alegre, “de forma contínua e sem folgas”. De Guilherme Amado, Eduardo Barretto, Naomi Matsui e Juliana Dal Piva na Revista Época.

Fonte: DCM

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