Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Negociação sobre saúde e condições de trabalho com o BB também não avança

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
21/08/2013 - 11:07
foto-9-181741416.JPG

             Foi realizada na tarde desta terça-feira, 20, a primeira rodada de negociação entre o a direção do Banco do Brasil e a Comissão Executiva Bancária Nacional de Negociação (CEBNN/CONTEC). No encontro foram discutidas os temas saúde e condições de trabalho.

            Logo no início da reunião os representantes do banco afirmaram que o atual acordo será prorrogado por trinta dias e que agora os funcionários cedidos terão acesso às Instruções Normativas (IN), atendendo a uma antiga reivindicação do Movimento Sindical. O acesso deverá ser pleiteado junto à DIREF.

            Na questão da saúde, sobre a cláusula que trata do PAS Adiantamento, a CONTEC reivindicou a não limitação de sessões para tratamentos  psicoterápicos. O banco entende que o limite de duzentas sessões é o suficiente, mas que o assunto voltará a ser discutido com os representantes dos bancários.

            O Banco do Brasil negou a reivindicação de estender a pausa de dez minutos a cada cinqüenta trabalhados para os caixas, alegando que atualmente as atividades desta função não são repetitivas em virtude da tecnologia implantada na área nos últimos anos.

            Sobre as folgas, a CONTEC afirmou que neste ano muitos funcionários que possuíam saldo de folgas foram obrigados a gozá-las, inclusive com ameaças de punição em caso de descumprimento. O banco argumentou que o acúmulo de folgas era muito grande e que realmente pretende diminuir esta acumulação. Ainda segundo a empresa, os funcionários devem gozar as suas folgas preferencialmente na semana seguinte à prestação dos serviços. A CONTEC apontou que muitos funcionários encontram dificuldades em usufruir das suas folgas em virtude da não concordância por parte de alguns gestores, uma vez que a sobrecarga de trabalho, aliada a gritante falta de funcionários é muito grande. O BB garantiu que não compactua com esta prática e que denúncias dever ser encaminhadas ao banco para apuração dos fatos.

            Outra reivindicação negada pelo banco foi o pagamento de um salário bruto na ocasião das férias além do 1/3 constitucional. O Banco do Brasil também sinalizou que pretende retirar do acordo a cláusula que prevê o descomissionamento somente após três ciclos de avaliação insatisfatórios na GDP. A CONTEC criticou duramente esta posição do BB, reiterando que não permitirá que a cláusula seja retirada do acordo, fato que seria um imenso retrocesso para o quadro funcional.

            Na próxima negociação o banco trará uma resposta sobre a reivindicação de se reduzir para um ano a trava para transferências e concorrências a novos comissionamentos. O banco concordou em renovar a maioria das cláusulas que já constam do atual acordo que versam sobre saúde e condições de trabalho, mantendo inclusive as atuais redações, salvo algumas pequenas exceções, que ainda necessitam de alguns ajustes em seu teor.

            Uma nova rodada de negociação com o Banco do Brasil está previamente agendada para o dia 30 de agosto, às 10 horas, em Brasília. Ainda nesta semana as partes confirmarão esta data.

Click no arquivo abaixo e veja o informativo completo:
sindacao-agosto-21-bb-161963.pdf
Tópicos:
visualizações