Os fundos de renda fixa foram os ativos mais rentáveis ao bolso do investidor no primeiro semestre deste ano. Até junho, a alta acumulada foi de 4,47%, seguida pelos CDBs, com rendimento médio de 4,05%. A lanterna ficou com o dólar comercial, que recuou 6,11% no período.
“Os papéis prefixados e os indexados à inflação foram favorecidos pela marcação a mercado; por isso os fundos de renda fixa renderam mais do que os fundos DI”, afirma Fabio Colombo, administrador de investimentos.
Já o Ibovespa, principal termômetro do mercado acionário brasileiro, retomou sua liderança no ranking mensal. Em junho, a Bolsa apresentou alta de 3,77%. No semestre, de 3,23%.
Apesar de liderar o rendimento no semestre, a renda fixa tem pagado pouco ao investidor. “O ganho real ainda é muito pequeno. Com a Selic a 11%, se você tirar a taxa de administração, o imposto de renda e a inflação, o que sobra é algo em torno de 1 a 2% ao ano”, afirma Colombo.
Ibovespa
Numa sessão marcada pela volatilidade das blue chips Petrobras e Vale, ontem, o Ibovespa terminou em leve alta de 0,02%, aos 53.168,22 pontos. O resultado de junho (+3,77%) e o desempenho de abril a junho (+5,46%) conseguiu anular dois trimestres seguidos de perdas. No semestre, o Ibovespa acumulou alta de 3,23%. No primeiro semestre de 2013, a Bolsa havia tido perdas de 22,14%.
Após uma sessão de grande volatilidade, Petrobras ON teve alta de 1,18% e Petrobras PN avançou 0,52%. No caso da Vale, o papel ON subiu 0,62% e o PNA teve ganho de 0,53%.
No último dia útil do semestre, o dólar fechou em alta de 0,64% no balcão, a R$ 2,2120.
Fonte: Jornal O Popular