A derrota por 7 a 1 do Brasil para a Alemanha pelas semifinais da Copa do Mundo influenciou o mercado de ações brasileiro ontem, segundo analistas. A percepção é de que o ocorrido pode prejudicar a popularidade da presidente Dilma Rousseff e, com isso, reduzir suas chances de reeleição em outubro.
Isso anima os investidores, que estão insatisfeitos com a gestão das estatais e o intervencionismo do governo em setores estratégicos da economia. Com isso, o Ibovespa avançou 1,79% ontem, para 54.592 pontos. As ações da Petrobras estiveram entre as maiores altas do dia. O papel ON da estatal registrou alta de 5,20% e o PN, +4,50%
O dólar à vista fechou em alta de 0,18%, a R$ 2,2210, no balcão.
Risco país
A agência de classificação de riscos Fitch manteve o rating de longo prazo em moeda estrangeira e local do Brasil em “BBB”, com perspectiva estável. A agência também afirmou o teto do País em “BBB+” e a avaliação de curto prazo em moeda estrangeira em “F2”. De acordo com a agência, o rating brasileiro reflete a diversidade econômica do País, as instituições relativamente desenvolvidas, a forte capacidade de absorção de choques devido à robusta posição de liquidez externa e o sistema bancário capitalizado de maneira adequada.
Fonte: Jornal O Popular