Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Mercado: Dólar sobe e juro futuro cai após elevação da Selic

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
19/04/2013 - 12:39

O Ibovespa subiu 0,54%. A alta das ações da Petrobras e da Gol ajudaram a compensar a baixa dos papéis da Vale

São Paulo - O dólar à vista, referência para as negociações no mercado financeiro, subiu ontem com investidores desconfiados da eficácia do aumento do juro básico em 0,25 ponto porcentual. A moeda americana terminou o dia em alta de 0,90%, a R$ 2,018 na venda, a maior cotação desde 3 de abril (R$ 2,024). Na quarta-feira, o Banco Central subiu o juro básico (taxa Selic) para 7,50% ao ano.

Normalmente, um aperto monetário, ainda que pequeno, tem o efeito de atrair investidores estrangeiros para o País, pois o juro mais alto torna mais atraentes os títulos locais, remunerados pela taxa Selic. Desta vez, porém, esse movimento não ocorreu.

“O mercado avaliou o aperto monetário como tardio e ineficaz”, disse o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo. “Nesse cenário, houve uma compra maior de dólares pelos bancos, uma vez que a moeda americana é considerada uma aplicação mais segura, o que empurrou o preço para cima”, acrescentou.

Exterior

Dados ruins sobre a economia americana, como o aumento maior que o previsto do número de novos pedidos de seguro-desemprego na última semana, também contribuíram para o clima de aversão ao risco e para a alta do dólar em relação ao real.

Já no mercado de juros futuros, o contrato mais negociado, com vencimento em julho de 2013, caiu, projetando taxa de 7,39% ao ano. A queda foi um ajuste nas apostas dos investidores, que previam redução da Selic maior do que a feita pelo governo.

Ações

Na Bolsa de Valores, o bom desempenho das ações da Petrobras, depois de quedas recentes, contribuiu para a valorização de 0,54% do Ibovespa, principal índice do mercado, para 53.165 pontos. A alta de 10,74% das ações da Gol também ajudou. Vale, no entanto, oscilou e operou predominantemente em queda. Bancos também caíram.

As ações da Petrobras chegaram a trabalhar no vermelho, mas conseguiram se recuperar e operaram em grande parte do dia com elevação acima de 3%. Com preços bastante atrativos Petrobras ON fechou em alta de 4,14% e PN, de 3,79%.

Os papéis da Gol reagiram à notícia de que o Distrito Federal reduziu, de 25% para 12%, a alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o querosene de aviação, que é o combustível das aeronaves. A mudança vale a partir de 25 de maio. O ministro da Aviação Civil, Wellington Moreira Franco, defendeu que a medida seja estendida para todo o País.

Vale chegou a operar em alta, mas não sustentou. Caiu, repercutindo o relatório de produção, divulgado na quarta-feira. Vale ON caiu 1,73% e PNA, 1,74%.

O setor financeiro operou o dia todo em baixa. Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora, comentou que o mercado precificava uma alta mais forte da taxa Selic no encontro de quarta-feira do Comitê de Política Monetária (Copom) e isso pode ter sido usado como estopim para um movimento de realização de lucros no setor. Bradesco PN, -1,90%, Itaú Unibanco PN, -3,43%, BB ON, -2,79%, e Santander unit, -0,07%.

Fonte: Jornal O Popular 

Tópicos:
visualizações