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Mercado: Dólar fecha a R$ 2,596, maior nível desde 2005

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14/11/2014 - 09:21

São Paulo - A cotação da moeda americana chegou a ultrapassar a barreira dos R$ 2,60 ontem. Na máxima cotação do dia, por volta das 15h20, a divisa foi vendida por R$ 2,602, em alta de 1,64%. Perto do fechamento, a moeda desacelerou um pouco os ganhos e encerrou a R$ 2,596, com ganhos de 1,41% - o maior nível desde 18 de abril de 2005.

As influências sobre o câmbio foram todas domésticas. A principal delas foi a especulações em torno do novo ministro da Fazenda. Crescem as incertezas, com a negativa do ex-secretário executivo Nelson Barbosa de ter sido convidado para o cargo.

especulações

A notícia, posteriormente negada, de que o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, também teria entregue uma carta colocando o cargo à disposição da presidente Dilma Rousseff realimenta especulações nas mesas de operações em torno da definição da próxima equipe econômica.

Ao contrário do gesto de mais de dez ministros que colocaram o cargo à disposição de Dilma, Tombini, um dos cotados para assumir a Fazenda, não entregou qualquer documento com esse objetivo. Segundo a assessoria de imprensa da autoridade monetária, “não há informação sobre qualquer carta”.

“Especulam que o ministro pode ser o (presidente do BC, Alexandre) Tombini. Se for ele, não muda nada”, comentou um profissional da área de câmbio, para quem o atual titular do Banco Central não teria autonomia suficiente no ministério. “Tem muita boataria sobre o ministro. E quando não tem notícia, o mercado cria para especular”, acrescentou outro profissional.

Além disso, a convocação de última hora da presidente Dilma para que Tombini fosse ao encontro do G-20 na Austrália, neste fim de semana, continua instigando desconfiança no mercado doméstico quanto à continuidade dele na próxima equipe econômica.

Além dos nomes de Barbosa e Tombini, operadores e analistas especulam sobre a possibilidade de o escolhido ser o ex-presidente do BC Henrique Meirelles.

bovespa

O Ibovespa fechou em queda de 2,14%, aos 51.846,03, na mínima do dia, em uma sessão marcada por baixo giro de negócios (R$ 4,894 bilhões).

O declínio das ações da Petrobras, com quedas de 3,03% (ON) e 3,61% (PN), exerceram pressão de baixa sobre o índice, mas as perdas foram generalizadas.

Fonte: Jornal O Popular

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