A possibilidade de um segundo turno das eleições presidenciais entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o candidato Aécio Neves (PSDB), reforçada pelas últimas pesquisas de intenção de voto divulgadas, levou a Bolsa a subir pelo segundo dia seguido.
O Ibovespa fechou em alta de 1,91%, a 54.539 pontos. Na semana, porém, o índice caiu 4,67%. O volume financeiro no pregão foi de R$ 6,95 bilhões. Dos 69 papéis que compõem o índice, 56 subiram e 12 caíram no pregão. Uma ação terminou o dia estável.
Os papéis da Petrobras, sempre sujeitos a maior influência pelo cenário eleitoral, tiveram forte alta ontem. Os papéis preferenciais da petrolífera, mais negociados, encerraram o dia com alta de 6,07%, a R$ 18,35. Na semana, caíram 12,37%. As ações ordinárias (com direito a voto) da estatal, por sua vez, subiram 5,49%, para R$ 17,50. Na semana, porém, a perda foi de 11,71%.
Depois de bater R$ 2,50, o dólar perdeu força e fechou em baixa ontem. O dólar no balcão encerrou com recuo de 0,60%, a R$ 2,4730. Na semana, a divisa acumulou ganho de 2,44%. No ano, a alta é de 4,97%.
Para a próxima semana, a perspectiva é de mais instabilidade na Bolsa, após o resultado do primeiro turno eleitoral. “Dependendo do que acontecer nas urnas, vai haver impacto de alguma forma na Bolsa. Mas ainda é muito difícil precisar o que vai acontecer”, afirma William Araújo, executivo da equipe de análises da UM Investimentos.
Fonte: jornal O Popular