A Bovespa teve um pregão volátil e passou boa parte da tarde de ontem na contramão das bolsas norte-americanas, operando em baixa. Após o fechamento em Wall Street, onde os índices Dow Jones e S&P tiveram novo recorde, acabou ganhando um pouco mais de tração e se firmou com pequena elevação, carregada até o final. Petrobras virou para cima e ajudou nessa virada, mas Vale trabalhou o dia todo com queda firme e foi uma âncora a puxar o índice para baixo, ao lado das siderúrgicas. OGX, mais uma vez, subiu.
O Ibovespa fechou em alta de 0,49%, aos 54.936,41 pontos. Na mínima, registrou 54.488 pontos (-0,33%) e, na máxima, 55.216 pontos (+1%). No mês, acumula perda de 1,74% e, no ano, de 9,87%.
Vale ON terminou ontem com baixa de 2,10% e a PNA, de 2,03%. No setor siderúrgico, Gerdau PN perdeu 2,61%, Metalúrgica Gerdau PN, -2%, Usiminas PNA, -3,44%, e CSN ON, -2,61%. As ações ordinárias da Petrobras ganharam 0,59% e as preferenciais, 0,10 %.
O Dow Jones fechou com elevação de 0,40%, aos 15.275,69 pontos, na máxima histórica. O S&P também registrou recorde, aos 1.658,78 pontos, alta de 0,51%. Nasdaq subiu 0,26%, aos 3.471,62 pontos.
Câmbio
O avanço do dólar exterior, em relação ao euro e a várias divisas com elevada correlação com commodities, influenciou de forma decisiva os negócios no mercado de câmbio brasileiro. Apesar de dados do Banco Central mostrarem a entrada líquida de dólares no País em maio, até o dia 10, a busca global pela moeda americana fez o dólar subir 0,50% ontem ante o real no balcão, para R$ 2,0260. No mês, a moeda acumula valorização de 1,20% e, no ano, queda de 0,93%.
Fonte: Jornal O Popular