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Mercado Bovespa recua, mas registra primeiro mês de alta no ano

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01/08/2013 - 10:31

São Paulo - O Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) manteve sua política de juros e de estímulos, mas o resultado do encontro de ontem não impediu que a Bovespa registrasse sua terceira queda seguida. O principal índice à vista da bolsa paulista chegou a devolver as perdas intraday logo após o resultado do encontro, mas acabou sucumbindo no final. No mês, entretanto, registrou ganhos, pela primeira vez em 2013.

O Ibovespa terminou o dia com desvalorização de 0,67%, aos 48.234,49 pontos. Na mínima, registrou 48.140 pontos (-0,87%) e, na máxima, atingiu 48.824 pontos (+0,54%). Com o resultado de ontem, acumulou alta de 1,64% no mês, a primeira do ano para o período. Mas, em 2013, recua 20,86%.

As atenções de ontem estavam voltadas para o resultado do encontro do Comitê de Política Monetária do Federal Reserve (Fomc, na sigla em inglês). A Bovespa já havia operado em alta pela manhã, mas perdeu fôlego e depois caiu. Logo após o resultado do encontro do Fed, o índice chegou bem perto de virar, mas ainda demorou algum tempo para retomar a trajetória positiva. O vigor foi fraco e o índice retomou o sinal vermelho.

Como esperado, o Fed manteve inalterada sua taxa de juros entre zero e 0,25% ao ano e também seu programa de compra de bônus mensais. Segundo o Banco Central americano, por enquanto ficam como estão os limites de inflação e desemprego usados como referência para mudar sua política de estímulos.

No geral, significa que nada muda por ora, o que poderia ser uma boa notícia para os ativos de risco como as ações brasileiras. Mas o cenário macroeconômico doméstico delicado continua afugentando um tomador final.

Ontem, nem mesmo as bolsas dos EUA tiveram uniformidade. O Dow Jones recuou 0,14%, aos 15.499,54 pontos, o S&P teve ligeira baixa de 0,01%, aos 1.685,73 pontos, e o Nasdaq teve ganho de 0,27%, aos 3.626,37 pontos. No mês, as bolsas acumularam, respectivamente, alta de 3,96%, 4,95% e 6,56%.

Os dados do dia foram bons: o setor privado dos Estados Unidos criou 200 mil vagas em julho (previsão de +183 mil) e o Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano avançou 1,7% no segundo trimestre (expectativa de +0,9%).

Aqui, apesar da atuação de estrangeiros na compra, as blue chips Vale e Petrobras operaram em baixa: Vale ON, -0,13%. A PNA caiu 0,74%, Petrobras ON, -0,71%, e PN, -1,03%.

Câmbio

O Banco Central (BC) se esforçou para segurar o avanço do dólar ante o real na manhã de ontem, por meio de três leilões de swap cambial, mas não teve sucesso. Apenas quando o Fed anunciou sua decisão de política monetária, o dólar voltou a oscilar no território negativo e se acomodou, para encerrar a sessão em baixa de 0,13% no balcão, cotado a R$ 2,2780.

A moeda americana atingiu R$ 2,3020 (+0,92%) na manhã de ontem, a maior cotação do dia e o maior patamar intraday desde 1º de abril de 2009.

O BC decidiu agir por meio de três leilões de swap (equivalentes à venda de dólares no mercado futuro), feitos praticamente em sequência. No primeiro, ocorrido entre 10h15 e 10h25, a autoridade monetária vendeu todos os 30 mil contratos (US$ 1,490 bilhões) para 2/1/2014 oferecidos. No segundo, das 11h15 às 11h25, dos 30 mil contratos para 3/2/2014, apenas 15,3 mil foram vendidos (US$ 757,5 milhões). No terceiro, das 11h40 às 11h50, nenhum dos 15 mil contratos foram vendidos.

Fonte: Jornal O Popular


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