São Paulo - Se a redução da alíquota de 6% para zero do IOF na aplicação de estrangeiro na renda fixa já era uma má notícia, a Bovespa mal teve tempo de se importar. Caiu 2%, pressionada pela venda generalizada de papéis, influenciada pelo sinal negativo das bolsas internacionais. Nos EUA, os indicadores fracos puxaram as bolsas para baixo em meio à leitura sobre a fraqueza econômica do país.
O Ibovespa terminou a sessão em baixa de 2,26%, aos 52.798,63 pontos, menor nível desde 25 de julho de 2012 (52.607,54 pontos). Na mínima, registrou 52.774 pontos (-2,30%) e, na máxima, 54.207 pontos (+0,35%). No mês, acumula perda de 1,32% e, no ano, de 13,38%.
Os profissionais da mesa de renda variável foram unânimes em avaliar que o mercado externo foi o principal responsável pelo comportamento da Bovespa ontem. Os dados que desagradaram foram a criação de vagas no setor privado dos EUA, divulgada pela ADP, e que mostrou 135 mil novos postos em maio, abaixo da projeção de 170 mil.
Dow Jones fechou em baixa de 1,43%, aos 14.960,59 pontos, o S&P 500 recuou 1,38%, aos 1.608,90 pontos, e o Nasdaq teve perda de 1,27%, aos 3.401,48 pontos.
A Bolsa acompanhou a queda. Petrobras foi um dos destaques de baixa, ao cair 4,38% na ON - a terceira maior baixa do índice - e 3,24% na PN. Vale ON caiu 3,37% e PNA, 3,73%.
Fonte: Jornal O Popular