São Paulo - Após se sustentar no azul desde a abertura, a Bovespa dava mostras de que inverteria a sequência de quatro quedas e encerraria o pregão de ontem no azul. No entanto, pouco depois das 15 horas, o principal índice da Bolsa não resistiu e migrou para o negativo, na contramão dos mercados internacionais, e novamente fechou no menor patamar do ano.
O índice chegou ao fim do pregão em baixa de 0,52%, aos 57.314,40 pontos, nível mais baixo desde 28 de novembro do ano passado (56.539,40 pontos). Na máxima do dia, durante a manhã, atingiu os 58.061 pontos (+0,78%), e, na mínima, foi aos 57.234 pontos (-0,66%). No mês de fevereiro, a Bolsa acumula perda de 4,09% e, no ano, de -5,97%.
Segundo operadores ouvidos pelo Broadcast, a virada da Bovespa na tarde de ontem não teve um motivo específico, o que mostra a fragilidade do mercado brasileiro. “O mercado está sem sustentação, 99% dos negócios hoje (ontem) são giro, ou seja, de investidores que buscam ganhos no curtíssimo prazo. Não tem tomador final”, observa o gerente de renda variável da H. Commcor, Ari Santos.
Entre as blue chips, as ações ON e PNA da Vale caíram 1,03% e 0,91%, respectivamente. Já os papéis da Petrobras fecharam em direções distintas, com os ON em baixa de 0,13% e os PN em alta de 1,12%, o que ajudou a amenizar parte da queda do Ibovespa.
As ações da OGX ON tiveram mais um dia de fortes perdas e caíram 4,83%, liderando as quedas do índice à vista.
Câmbio
O dólar mostrou queda de 0,41% ante o real no balcão, cotado a R$ 1,9550, sem que o Banco Central tenha atuado. Na máxima do dia, a moeda americana foi cotada a R$ 1,9660 (+0,15%) no balcão e, na mínima, a R$ 1,9540 (-0,46%). Da máxima para a mínima, o dólar oscilou -0,61%.
Fonte: Jornal O Popular