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Levy ameaça deixar o governo se meta for zero

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11/12/2015 - 08:47

Ministro da Fazenda disse que, nesse caso, sua permanência “perderá sentido”

Brasília - O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, voltou a sinalizar, desta vez para parlamentares governistas da Comissão Mista de Orçamento, que sua permanência no governo “perderá o sentido” se não for aprovada para o próximo ano uma meta de superavit primário de 0,7% do PIB.

Segundo interlocutores do ministro, zerar a meta fiscal para 2016, como defende uma ala do governo e parlamentares governistas, levará o país a perder o grau de investimento das agências de classificação de risco Moody’s e Fitch e a um aprofundamento da crise econômica.

Nas palavras de Joaquim Levy, esta decisão faria com que 2016 repetisse, na economia, o ano de 2015, retardando a recuperação econômica brasileira e colocando em risco, inclusive, o ano de 2017.

O ministro já havia confidenciado a assessores e interlocutores do mercado que iria batalhar pelo superávit em 2016, mas que, se fosse derrotado, daria como “concluída sua missão” no governo, respeitaria a decisão do Palácio do Planalto, mas não seguiria no cargo.

Agora, diante do risco de o Congresso zerar a meta fiscal, Levy fez questão de transmitir o mesmo recado aos parlamentares que integram a Comissão Mista de Orçamento que trata do assunto.

O ministro da Fazenda já havia conseguido vencer uma batalha interna dentro do governo em torno da meta de economizar 0,7% do PIB.

Rebaixamento

Levy reconheceu ontem que o risco de o país perder o chamado grau de investimento, espécie de selo de bom pagador, de mais uma agência de classificação de risco reflete a atual situação da economia brasileira.

“O rebaixamento reflete a realidade. Se você não se organiza, não tem união, o resultado é sério”, afirmou.

Para Levy, é preciso superar as divergências e levar adiante reformas como a da Previdência. O ministro defendeu que o Congresso aprove uma idade mínima para aposentadoria e um tempo mínimo de contribuição para obter o benefício.

Segundo o presidente do Bradesco, Luiz Trabuco, o ideal seria que fosse evitado um novo rebaixamento do país pela Moody’s, mas que se isso acontecer o efeito será limitado.

Fonte: Jornal O Popular

 

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