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Juros futuros sobem na BM&F em ajuste pós-Copom

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11/10/2013 - 08:44

SÃO PAULO  -  O pregão no mercado de juros futuros foi marcado hoje pelo típico corre-corre para ajuste de posições após uma decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. O aumento da taxa básica Selic em 0,50 ponto percentual ontem, para 9,50% ao ano, já “estava no preço”. Especulava-se sobre qual seria a decisão de novembro. A curva a termo mostrava investidores divididos entre manutenção do passo, com nova alta de 0,50 ponto, e uma diminuição de ritmo, para 0,25 ponto. O dilema seria decidido pelo comunicado, cuja missão seria dar um sinal sobre o próximo passo do BC.

Como se sabe, o Copom anunciou a decisão de ontem por meio de comunicado idêntico ao das três reuniões anteriores. Em tese, o BC preparou o terreno para levar a Selic em 10% no fim do ano. A reação no mercado de juros futuros foi chutar para cima a taxa do contrato futuro de Depósito Interfinanceiro (DI) — veículo ideal para as apostas para o Copom — de novembro, que passou de 9,45% para 9,552%. Pelas contas do economista sênior do BES investimentos, Flávio Serrano, o DI embute perspectiva de uma alta da Selic em 0,46 ponto percentual. Revela, portanto, um mercado mais inclinado para 0,50 ponto.

É cedo, contudo, para previsões. Parte da alta de hoje é reflexo de zeragem de posições. É preciso esperar os próximos pregões para saber em que nível as taxas vão se acomodar. Em todo caso, o fato de o BC ter falado “duro” já provou o tradicional movimento de diminuição entre os prêmios dos contratos curtos e longos. Os DIs longos até subiram, mas em ritmo menor. Um aperto maior dos juros no curto prazo reduz, em tese, o risco inflacionário. Não há porque embutir tanto prêmio nos contratos mais longos. O DI para janeiro/2015 fechou com taxa de 10,29% (ante 10,09% ontem) e o DI janeiro/2017 era negociado a 11,14% (ante 11,08% ontem).

(Antonio Perez | Valor)

Fonte: Valor


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