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IPCA para 2018 previsto pelo Focus passa de 3,89% para 3,71%

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11/12/2018 - 07:24

Boletim revisou também, para baixo, o PIB, passando para 1,30% em 2018, ante a previsão de 1,32%

 

O Boletim Focus, relatório divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC) contendo a expectativa de economistas consultados pela Autoridade Monetária, diminuiu, pela sétima vez consecutiva, a perspectiva do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado o indicador oficial para mensurar a inflação. De acordo com o novo documento, a previsão é de que o IPCA encerre 2018 a 3,71%, abaixo da previsão de semana passada, que era de 3,89%. 

 

Para Bruno Vinícius Ramos, professor do Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília (UnB), o destaque do documento fica com a queda da inflação. “Em novembro, tivemos deflação, que ocorreu por alguns fatores, mas, principalmente, pela queda no preço do combustível, que tinha subido bastante. Com corte sequencial em 25% do valor da gasolina repassada às refinarias, os postos demoraram para aplicar, diante de um ajuste do capital de giro”, disse.

 

Já a Taxa básica de juros da economia (Selic), um dos instrumentos da Autoridade Monetária para controle da inflação, permaneceu estável, de acordo com as instituições financeiras consultadas pelo BC. Assim, a Selic deve encerrar o ano a 6,5%, menor nível da história, que é mantido desde março deste ano. Para 2019, de acordo com Focus, a taxa foi revista para baixo, saindo de 7,75% (03/12) para 7,5%. 

 

A expectativa das instituições financeiras é de que haja manutenção da Selic em 6,5%, diante da recuperação, lenta e gradual, da economia doméstica. Na visão de Ramos, a expectativa é de que a reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom), que se inicia nesta terça-feira (11/12) e ocorrerá até quarta-feira (12/12) mantenha a taxa no menor nível histórico. “Imagino que, amanhã, haverá manutenção da Selic em 6,5%, diante de um cenário sem pressão inflacionária, na qual a inflação está abaixo da meta estabelecida. Alguns economistas sugerem até reduzir a meta inflacionária para 3,5%, mas, com um controle mais rígido da inflação, a previsão é de que se mantenham os juros, a longo prazo, na casa de um dígito”, completou. 

 

Os mercado também revisou, para baixo, o Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com os especialistas, a expectativa é de que o país cresça 1,30% em 2018, ante a previsão de 1,32% da semana passada. Para 2019, economistas calculam que o país deve avançar 2,53%. Além disso, diante de um cenário instável internacionalmente, o dólar teve a cotação revista para alta, com a previsão do câmbio encerrar o ano a R$ 3,78. Na semana passada, esperava-se que a moeda norte-americana fechasse o ano a R$ 3,75.

Fonte: Correio Braziliense

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