O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) repetiu na primeira quadrissemana de julho a mesma taxa verificada no fim de junho, de 0,82% de alta, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Se, por um lado, houve pressão de itens administrados, por outro, a queda nos preços de alguns alimentos equilibrou a conta.
Cinco das oito classes de despesa do IPC-S registraram taxas mais elevadas na primeira leitura do mês. Alimentação saiu de 0,88% para 1,04% de avanço, por causa das frutas (1,18% para 3,81%). Contudo, a queda de preços do tomate, da cebola, do feijão e da laranja-pêra contribuiu para amenizar o índice geral.
Do fim de junho para o começo deste mês, Habitação foi de aumento de 0,88% para 0,89%, Comunicação, de 0,47% para 0,55% e Vestuário, de 0,48% para 0,55%. Transportes deixaram incremento de 0,39% para 0,41%.
Em contrapartida, houve abrandamento no ritmo de alta em Educação, leitura e recreação (0,87% para 0,56%), Despesas diversas (3,70% para 2,75%) e Saúde e cuidados pessoais (0,67% para 0,66%).
O IPC-S apura a inflação semanalmente em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Salvador, Porto Alegre e Brasília.
Fonte: UOL