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Informe contra Dilma: Banco Santander dá assunto por encerrado

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28/07/2014 - 09:21

“Já tomamos medidas oportunas internas. Foram medidas adequadas e ponto. Assunto encerrado.” Emilio Botín, presidente mundial do Banco Santander

O presidente mundial do Banco Santander, o espanhol Emilio Botín, disse ontem no Rio de Janeiro que “medidas oportunas internas” estão sendo tomadas com relação ao informe enviado pelo banco a seus clientes de alta renda alertando que a economia pode se deteriorar caso a presidente Dilma Rousseff (PT), candidata à reeleição, se estabilize nas pesquisas eleitorais. Botín disse que o comunicado não representa a posição do banco, pois teria partido de um analista, sem aval da instituição.

A declaração de Botín foi dada em coletiva de imprensa, durante lançamento mundial da plataforma de educação on-line Miríada X, um projeto conjunto da Telefónica Learning Services e do Banco Santander, através da Universia, rede de universidades de língua espanhola e portuguesa. Botín não quis, no entanto, detalhar as medidas tomadas. “Foram medidas adequadas e ponto. Assunto encerrado”, afirmou.

Também ontem a assessoria de comunicação do banco informou que o Santander vai demitir “todas as pessoas responsáveis pela elaboração e aprovação” do informe encaminhado a seus clientes “vips” na última semana. Na sexta-feira, o presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, havia informado que o banco pediu desculpas e que tinham sido feitas demissões na instituição.

O presidente do Santander disse ainda que o Brasil é de alta prioridade para o banco, que já investiu R$ 27 bilhões no País. “Tanto é que venho aqui a cada trimestre. Lamentei não ter vindo para a Copa do Mundo, mas acho que foi melhor”, brincou, numa referência ao mau desempenho da equipe espanhola no torneio.

O comunicado do Santander constava dos extratos do mês de julho, enviados aos clientes Select, que têm renda mensal de mais de R$ 10 mil. O texto alertava que se Dilma tivesse sua posição estabilizada ou se melhorasse nas pesquisas a bolsa poderia cair e ainda haveria risco do câmbio se desvalorizar e dos juros subirem. A instituição depois pediu desculpas publicamente, em sua página na internet, afirmando que o texto não refletia a opinião do banco e que ele teria sido enviado apenas para 0,18% de seus clientes.

Fonte: Jornal O Popular

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