IPC-S recuou de 0,96% para 0,86% na segunda semana de abril.
Preços da batata inglesa e do tomate, no entanto, voltaram a subir forte.
A inflação calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) perdeu força na segunda semana de abril, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (16) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador passou de 0,96% na semana anterior para 0,86%.
A maior influência para o recuo do IPC-S veio da queda do preço da maçã, que ficou 6,44% mais barata. Também colaboraram para o recuo os preços menores de tarifa de telefone residencial (-0,53%) e das passagens aéreas (-2,95%).
Em sentido contrário, continuaram pressionando a alta da inflação os preços da batata inglesa (30,91%), refeições em bares e restaurantes (1,08%) e do tomate (13,4%).
Grupos
Na passagem da primeira para a segunda semana de abril, a inflação perdeu força em quatro das oito classes de despesas acompanhadas pela FGV. A maior contribuição veio dos alimentos, cuja taxa recuou de 2,05% para 1,79%, influenciada principalmente pela alta menor dos preços de hortaliças e legumes.
Ficaram menores também as taxas dos grupos educação, leitura e recreação (de 0,73% para
0,32%), transportes (de 0,63% para 0,58%) e vestuário (de 0,97% para 0,78%).
Na contramão, ficaram maiores as taxas de inflação dos grupos habitação (de 0,53% para 0,58%), saúde e cuidados pessoais (de 0,71% para 0,75%) e comunicação (de -0,08% para -0,06%). A inflação do grupo despesas diversas permaneceu estável, em 0,36%.
Capitais
Das sete capitais pesquisadas, em cinco a inflação ficou menor. O recuo mais acentuado foi registrado no Rio de Janeiro, onde o IPC-S recuou 0,19 ponto percentual, para 0,73%. Houve queda ainda nos índices de Salvador (de 0,7% para 0,56%), Brasília (de 1,13% para 0,97%), Porto Alegre (de 1,2% para 1,15%) e São Paulo (de 0,98% para 0,83%).
A inflação ficou maior apenas em Belo Horizonte, onde passou de 0,82% para 0,9%, e no Recife, onde alcançou 0,86%, após uma taxa de 0,68% na semana anterior.
Fonte: G1