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Inflação nas capitais desacelera com ajuda de alimentos, aponta FGV

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24/06/2013 - 09:20

IPC-S desacelerou para 0,37% na terceira prévia, de 0,43% anteriormente.
Tarifa de ônibus urbano exerceu a principal influência de alta.

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) desacelerou para 0,37% na terceira prévia de junho, de 0,43% na segunda semana do mês, influenciado pelos preços dos alimentos, que variaram menos, de acordo com da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Quatro das oito classes de despesa componentes do IPC-S registraram taxas menores. A principal contribuição partiu do grupo alimentação, que saiu de alta de 0,41% na segunda semana do mês, para 0,20% na terceira, graças ao item hortaliças e legumes, cujos preços caíram 5,53%, após terem registrado recuo de 3,01% na semana anterior.

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Houve desaceleração também em saúde e cuidados pessoais (0,53% para 0,34%), educação, leitura e recreação (0,27% para 0,23%) e vestuário (0,73% para 0,71%). Para cada uma destas classes de despesa, a FGV cita o comportamento dos itens: medicamentos em geral (0,33% para -0,08%), passagem aérea (7,35% para 5,21%) e calçados masculinos (1,57% para 0,79%), respectivamente.

Em contrapartida altas mais expressivas ocorreram em transportes (0,19% para 0,29%), habitação (0,63% para 0,64%), comunicação (0,20% para 0,22%) e despesas diversas (0,05% para 0,14%). Nessas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: tarifa de ônibus urbano (1,12% para 2,09%), tarifa de eletricidade residencial (-0,23% para 0,18%), tarifa de telefone móvel (0,38% para 0,55%) e serviço religioso e funerário (-0,15% para 0,52%), nesta ordem.

Pesos individuais
Individualmente, os itens que mais contribuíram para a desaceleração do IPC-S na terceira semana foram: cenoura (-11,52% para -20,95%), tomate (-3,54% para -7,07%), etanol (-1,92% para -2,70%), gasolina (-0,69% para -0,71%) e cebola (-7,27% para -7,25%).

Na direção contrária, as maiores influências de alta foram tarifa de ônibus urbano, refeições em bares e restaurantes (0,50% para 0,57%), aluguel residencial (0,87% para 0,81%), leite longa vida (3,58% para 3,63%).

O IPC-S é a média da inflação semanal de sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador e Distrito Federal.

Fonte: G1



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