SÃO PAULO - As empresas americanas estão mais cautelosas para as perspectivas de curto prazo da economia brasileira, aponta um levantamento feito pela Fitch com base nos comentários feitos sobre o país pela direção das companhias dos Estados Unidos ao longo da temporada de balanços do quarto trimestre.
O baixo crescimento da economia, inflação elevada e a forte depreciação do real frente ao dólar são fatores de preocupação para empresas que tem parte significativa de suas vendas feitas no Brasil, segundo o estudo. A amostra considerada pela agência de classificação de risco inclui empresas de energia, recursos naturais, químico, industrial e de mineração.
Os empresários americanos acreditam que a inflação tem pressionado as margens no país, criando a necessidade de cortes de custos, repasse de preços e outras medidas para manter a rentabilidade.
O baixo crescimento da economia brasileira também representa um risco para o mercado de trabalho e para a dinâmica fiscal, o que pode comprometer a possibilidade de crescimento no longo prazo, relatam a direção das companhias avaliadas pela Fitch.
Fonte: Valor