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Imóveis: Crédito imobiliário é recorde em Goiás e Caixa quer ampliar

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28/12/2012 - 08:54

Banco espera avançar 20% no ano que vem com novo sistema de concessão por meio eletrônico

Após fechar o ano com um crescimento de mais de 21% no crédito imobiliário em Goiás e atingir novo recorde de financiamentos no Estado, a Caixa Econômica Federal (CEF) espera avançar mais 20% em 2013, com a implantação de um sistema que vai disponibilizar todo o processo de contratação por meio eletrônico.

O serviço deve estar disponível em todas as agências e correspondentes imobiliários, 24 horas por dia.

Com a criação da empresa processadora de crédito imobiliário, a expectativa é de que, a partir de fevereiro, uma pessoa que apresente todos os documentos necessários para o financiamento possa ter o crédito liberado em até oito horas. Neste ano, até o dia 21 de dezembro, a CEF liberou R$ 5,06 bilhões para o financiamento de 56,5 mil imóveis em Goiás, atingindo cerca de 230 mil pessoas.

Do total contratado, 62,6% correspondem às linhas que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Outros 24,9% são de recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o restante do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e outras fontes de crédito.

O volume contratado no Estado passou de 4,8% para 5% do volume total do País (R$ 101 bilhões). A superintendente regional da Caixa, Marise Fernandes Araújo, justifica o bom desempenho do banco na concessão de crédito em 2012 à continuidade do aquecimento do setor de construção civil, aliada à redução das taxas de juros adotadas pela Caixa e ao prolongamento do prazo de pagamento para até 35 anos.

Apesar do avanço, o crescimento de 21% no valor de financiamento em Goiás em 2012 não acompanhou o ritmo nacional, que aumentou 33,8%. A previsão da CEF para o País é de alcançar R$ 120 bilhões em financiamentos em 2013 – 18,8% a mais do que este ano.

Dez anos para suprir demanda

Segundo o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-GO), Ilézio Inácio Ferreira, para suprir a real demanda da habitação em Goiás, a construção civil precisaria manter o mesmo ritmo de crescimento, pelo menos, por mais dez anos. “Se a economia se mantiver estável, com manutenção de emprego e renda, as pessoas continuarão com capacidade de pagamento para adquirir a casa própria. Para o ano que vem, se o PIB chegar a 3%, seguramente, a construção civil poderá crescer entre 10% e 20%.”

Minha Casa

Em quase quatro anos do programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), a Caixa Econômica contratou 118.577 imóveis em Goiás, no valor de R$ 8,61 bilhão. Deste total, R$ 5,86 bilhões fazem parte da segunda etapa do programa, realizada em 2011 e 2012.

Fonte: Jornal O Popular


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