Alta foi de 0,72%; no mesmo período do mês anterior, variação foi de 0,13%
Índice de Preços ao Produtor Amplo passou de 0,03% para 0,93%.
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), conhecido como inflação do aluguel, porque é usado como referência de reajuste na maioria dos contratos de locação, registrou alta de 0,72% na segunda prévia de novembro. No mesmo período do mês anterior, a variação foi de 0,13%, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). A segunda prévia engloba o intervalo entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.
Os três componentes do IGP-M apresentaram as seguintes trajetórias: Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), de 0,03% para 0,93%, Índice de Preços ao Consumidor (IPC), de 0,40% para 0,43%, e Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), de 0,15% para 0,14%.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) calcula os preços no atacado e tem o maior peso no IGP-M. A taxa de variação dos bens finais passou de 0,31% para 0,41%. A maior contribuição veio do subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -1,68% para 1,57%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresenta a variação de preços do varejo e também entra no cálculo do IGPM-M, com peso menor. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo educação, leitura e recreação, de -0,31% para 0,41%, com destaque para passagem aérea, cuja taxa passou de -14,84% para 3,33%. Os demais acréscimos foram em habitação, despesas diversas, vestuário e transportes. Os decréscimos foram em alimentação, saúde e cuidados pessoais e comunicação.
Outros itens com grande variação foram tarifa de eletricidade residencial (0,64% para 1,13%), alimentos para animais domésticos (-0,15% para 1,12%), calçados (0,75% para 1,42%) e tarifa de ônibus urbano (-0,20% para 0,23%).
No Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que tem o menor peso entre os componentes do IGP-M, os materiais, equipamentos e serviços apresentaram variação de 0,30%, contra avanço de 0,31% no mês anterior. O índice que representa o custo da mão de obra não registrou variação pelo terceiro mês seguido.
Fonte: G1