Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

IGP-M acentua ritmo de queda e tem deflação de 0,74% em junho

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
27/06/2014 - 09:29

SÃO PAULO  -  Com forte deflação nos preços agropecuários no atacado, o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou queda de 0,74% em junho, após recuo de 0,13% em maio, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em junho de 2013, o indicador - que serve de referência para o reajuste de contratos, como os de aluguel - teve alta de 0,75%. 

Com o resultado mensal, o IGP-M acumula alta de 2,45% no primeiro semestre e de 6,24% em 12 meses. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do atual.

As 17 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data previam queda média de 0,59%. O intervalo das projeções ia de recuo de 0,50% a 0,67%.

No atacado, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) - com peso de 60% nos IGPs - teve retração de 1,44% em junho, após queda de 0,65% em maio, puxado principalmente pelos preços agropecuários, que cederam 3,73%, seguindo baixa de 0,68% no mês antterior. Os produtos industriais foram de declínio de 0,64% para queda de 0,55%.

Individualmente, os itens que mais contribuíram para a queda do IPA foram o minério de ferro, o milho em grão, o café em grão, ovos e tomate. No sentido contrário, as influências de alta mais relevantes foram soja em grão, açúcar bruto, arroz em casca, farelo de soja e aves abatidas e frigorificadas. 

No varejo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) - com peso de 30% no indicador geral - deixou um avanço de 0,68% em maio para elevação de 0,34% em junho, influenciado, principalmente, por Alimentação, que saiu de alta de 0,81% para aumento de 0,03%. Nessa classe de despesa, a FGV, foi destaque o comportamento do item hortaliças e legumes (+1,26% para -8,76%).

Outros quatro grupos também registraram taxas positivas menores e ajudaram a reduzir a inflação ao consumidor: Habitação (0,72% para 0,45%), Saúde e cuidados pessoais (1,16% para 0,57%), Transportes (0,45% para 0,20%) e Comunicação (0,20% para 0,15%). Neles, as principais influências foram tarifa de eletricidade residencial (3,20% para 0,26%) , medicamentos em geral (2,05% para 0,19%), etanol (0,54% para -2,31%) e tarifa de telefone residencial (0,50% para -0,07%), respectivamente.

Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou alta de 1,25% em junho, vindo de um aumento de 1,37% em maio. 

 

Fonte: Valor Econômico

 

Tópicos:
visualizações