Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

IBGE: Mulheres são maioria na força de trabalho

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
04/06/2014 - 09:03

Mesmo com o emprego no País mostrando força, ainda há desigualdades regionais e de gênero marcantes no mercado de trabalho brasileiro, segundo os dados da Pnad Contínua divulgada ontem pelo IBGE. A taxa de desocupação das mulheres alcançou 8,7% no primeiro trimestre de 2014, resultado significativamente maior do que o dos homens, de 5,9%. Elas são maioria na força de trabalho, mas também na fila do desemprego.

“Embora as mulheres sejam maioria na população (52,4% da população em idade de trabalhar), no mercado de trabalho, elas são minoria na ocupação (42,7%). E na fila da desocupação, elas são mais da metade (53,2%)”, observou Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Desigualdades regionais

A taxa de desemprego no Nordeste ficou em 9,3% no primeiro trimestre deste ano, mais que o dobro do resultado verificado no Sul, onde foi de apenas 4,3%. “O desemprego é muito diferente entre as regiões, mas isso de alguma forma já era mostrado pela Pesquisa Mensal de Emprego. As regiões metropolitanas do Nordeste tinham taxas de desocupação maiores do que as do Sul e Sudeste”, lembrou José Márcio Camargo, economista-chefe da Opus Investimentos.

Apesar das diferenças, a pesquisa mostra que é justamente na Região Nordeste onde a geração de vagas está mais aquecida. O nível de ocupação, que retrata a proporção de ocupados em relação à população em idade de trabalhar, aumentou de 49,9% no primeiro trimestre de 2013 para 51,6% no primeiro trimestre de 2014. No Centro-Oeste também houve evolução, o nível de ocupação aumentou de 60,7% para 61,1% no período.

“Quem está contratando é o Nordeste e Centro-Oeste. O mercado de trabalho lá ainda não chegou ao pleno emprego, é possível que por isso tenha mão de obra disponível”, explicou o economista Rodrigo Leandro de Moura, pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

 

Fonte: Jornal O Popular

Tópicos:
visualizações