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IBGE: Mercado de trabalho perde fôlego

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21/06/2013 - 08:12

Taxa de desemprego se mantém estável no mês de maio, o que sinaliza desaceleração na criação de postos

Rio - Dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o mercado de trabalho perdeu fôlego em maio. A taxa de desemprego ficou em 5,8%, estável em relação ao mês anterior e a maio do ano passado. Foi a primeira vez, desde dezembro de 2009, que a taxa não registra queda na comparação anual.

“Perdemos a certeza de que 2013 será um ano com taxas menores do que as do ano anterior”, alertou o coordenador do estudo, Cimar Azevedo. O gerente da Pesquisa Mensal de Emprego admite que o cenário atual é preocupante e evidencia uma desaceleração no ritmo de crescimento dos postos de trabalho no País.

A renda também aponta para uma estagnação. Os principais responsáveis por limitar o incremento da renda dos trabalhadores brasileiros são a inflação e a falta de dinamismo da economia. Segundo Azevedo, o rendimento ficou estatisticamente estável entre março e maio, com variações mensais entre 0% e -0,30%, o que está dentro da margem de erro.

“O rendimento tem avanço, mas não no mesmo ritmo que apresentava anteriormente”, declarou Azevedo, ponderando que a média dos rendimentos dos trabalhadores nos cinco primeiros meses do ano continua positiva, sendo 1,7% acima do patamar no mesmo período de 2012.

O economista da Consultoria LCA, Fábio Romão, é outro preocupado com os rumos do mercado de trabalho no País. Segundo ele, o emprego está sofrendo agora o arrefecimento da economia que teve início em fins de 2011. Para Romão, a trajetória da taxa só não foi pior pelo crescimento fraco da população economicamente ativa, que aumentou apenas 0,1% frente a maio do ano passado.

Para o economista Rafael Bacciotti, da Tendências Consultoria, “em termos dessazonalizados, o emprego e a força de trabalho continuam sem fôlego, apresentando um desempenho abaixo do esperado.”

Dados do IBGE mostraram ainda que a taxa de ocupação da população brasileira registrou em maio a segunda queda anual, para 53,8%, dos 54,2% apurados em maio do ano passado. Apesar da retração, o coordenador da pesquisa lembra que a média da taxa de ocupação nos primeiros cinco meses ainda é ligeiramente mais alta do que em igual intervalo de 2012.

Fonte: Jornal O Popular


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