Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Há 'empenho total' em impedir que inflação passe de 6,5%, diz Mantega

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
30/04/2014 - 09:52

Esse é o teto do sistema de metas de inflação para 2014 e 2015.
Segundo ele, aumento da inflação é 'deletério' para o trabalhador.

Alexandro Martello Do G1, em Brasília

O governo tem "empenho total" em impedir que a inflação deste ano fique acima de 6,5% – o teto da meta –, afirmou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta terça-feira (29), no Congresso Nacional. Pelo sistema de metas de inflação, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar entre 2,5% e 6,5%.

"Não podemos abrir mão do controle da inflação. O aumento da inflação é deletério principalmente para o trabalhador brasileiro. Deteriora a qualidade de vida. O governo tem empenho total para impedir que inflação ultrapasse os limites da meta. Temos cumprido à risca. Não ultrapassamos limite superior de 6,5% há dez anos seguidos e assim continuaremos. Este ano não vamos ultrapassar", declarou o ministro durante o seminário "Brasil Novo", organizado pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.

Pelo sistema que vigora no Brasil, a meta central tanto para 2014 como para 2015 é de 4,5%. Entretanto, há um intervalo de tolerância de dois pontos percentuais para cima ou para baixo. Desse modo, o IPCA pode oscilar entre 2,5% e 6,5%, sem que a meta seja formalmente descumprida. O teto do sistema de metas de inflação brasileiro é um dos mais altos do mundo.

A principal arma do governo para controlar a inflação é a taxa de juros, fixada pelo Banco Central, mas economistas lembram que o controle de gastos públicos também é um instrumento que pode ser utilizado pelo Executivo. Nos últimos anos, porém, os gastos públicos cresceram, batendo recorde histórico em 2013.  A expectativa do mercado financeiro, coletada na semana passada, é de que o IPCA some 6,5% neste ano - no limite do sistema de metas brasileiro.

Segundo o ministro da Fazenda, a alta do dólar, em 2012 e 2013, prejudicou o controle da inflação, uma vez que os produtos importados ficaram mais caros, ao mesmo tempo em que houve aumento dos preços dos alimentos por conta de condições climáticas adversas (chuvas e secas).

"Este ano tivemos uma pressão adicional [na inflação] por causa da falta de chuva neste início de ano. Isso afetou algumas safras agrícolas. Não vai prejudicar a safra deste ano, que vai continuar batendo recorde. Prejudicou alguns hortifrutrigranjeiros. Foi uma pressão localizada em março e parte de abril. A inflação teve elevação, mas já estamos na descendente deste processo inflacionário. São preços que sobem rapidamente, mas que também caem rapidamente. Maio e junho, inflação estará em patamar mais baixo do que hoje", acrescentou o ministro Mantega.

Fonte: G1

 



Tópicos:
visualizações