São Paulo - Depois de um início vigoroso, marcado pela alta das bolsas internacionais e pelo exercício de opções sobre ações, a Bolsa doméstica perdeu fôlego e oscilou entre altas e baixas no período da tarde de ontem. Os ganhos de papéis como Petrobras, Vale, bancos e siderúrgicas foram insuficientes para garantir, por si só, um pregão de elevação. Em outra frente, OGX e outras empresas do grupo EBX operaram com quedas de dois dígitos e penalizaram o índice à vista.
O Ibovespa, assim, terminou o dia com desvalorização de 0,49%, aos 49.088,65 pontos. Na mínima, registrou 49.074 pontos (-0,52%) e, na máxima, 50.123 pontos (+1,60%). No mês, acumula perda de 8,26% e, no ano, de 19,46%.
A inversão da Bovespa para o vermelho no meio da tarde reuniu uma série de fatores, entre eles a correção após o exercício, o ritmo mais fraco das bolsas internacionais e também o aumento da queda dos papéis do Grupo X, em especial da OGX, um dos que possuem maior expressão na composição do Ibovespa.
Nos EUA, o Dow Jones fechou em alta de 0,73%, aos 15.179,85 pontos, o S&P avançou 0,76%, aos 1.639,04 pontos, e o Nasdaq teve valorização de 0,83%, aos 3.452,13 pontos.
Aqui, as ações ordinárias de Vale e Petrobras foram agraciadas com compras firmes do investidor estrangeiro. Fecharam, respectivamente, com alta de 1,06% e 1,09%. Vale PNA, por sua vez, subiu 0,42% e Petrobras PN, 0,17%.
As empresas do Grupo X, porém, foram novamente destaque de baixa. O papel da OGX chegou e entrar em leilão mais cedo, ao recuar 10% sobre a cotação de abertura. Acabou com baixa mais pronunciada, de 15,46%, a R$ 0,82, a maior do Ibovespa.
Fonte: Jornal O Popular