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Governo quer economizar R$ 200 milhões com corte de ministérios

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15/09/2015 - 08:54

Cargos de confiança também serão reduzidos, informou o governo federal.
Medida da reforma administrativa sai até final deste mês, diz ministro.

Do esforço total de R$ 64,9 bilhões anunciado pelo governo federal nesta seguinda-feira (14), por meio do corte de gastos e aumento de tributos, principalmente CPMF, R$ 200 milhões virão da redução do número de ministérios, atualmente 39 pastas, e da diminuição de cargos de confiança.

Segundo o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, que anunciou a redução de ministérios e cargos de confiança juntamente com o titular do Ministério da Fazenda, Joaquim Levy, essas medidas fazem parte da reforma administrativa e serão anunciadas até o fim deste mês pelo governo federal.

"Esperamos uma economia de R$ 0,2 bilhão [R$ 200 milhões) com corte de cargos comissionados e  redução de ministérios, que vamos anunciar até o final do mês", disse Nelson Barbosa.

De acordo com as propostas do governo, também está prevista a redução dos gastos com custeio administrativo, em relação ao previsto inicialmente na lei orçamentária deste ano, por meio da renegociação de contratos (aluguel, manutenção, segurança, veículos e outros itens): R$ 1,6 bilhão.

Outra medida administrativa anunciada é a redução de limites para gastos com servidores (diárias, passagens, auxílio moradia e telefone) em R$ 200 milhões no ano que vem. Ao todo, com redução de gasto com custeio administrativo, o governo preve economizar R$ 2 bilhões em 2016.

Entre as medidas anunciadas, do lado do bloqueio de gastos, também está o adiamento do reajuste do salário dos servidores públicos até agosto do ano que vem. Sem essa medida, os salários seriam corrigidos em janeiro de 2016. Com essa medida, o governo espera um impacto de R$ 7 bilhões a menos nos gastos públicos.

Pacote fiscal
O governo federal anunciou nesta segunda-feira um bloqueio adicional de gastos no orçamento de 2016 no valor de R$ 26 bilhões. Além disso, o governo também está anunciando uma nova rodada de alta de tributos, com a proposta de retorno da CPMF. O pacote total, anunciado pela equipe econômica, é de R$ 64,9 bilhões em 2016.

Somente a CPMF, segundo os cálculos divulgados pelo governo, vai ser responsável por metade do ajuste nas contas públicas anunciado nesta segunda-feira para o ano de 2016, que é de R$ 64,9 bilhões. "O objetivo é que a CPMF não dure mais do que quatro anos", disse o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

"Muitas das medidas exigirão apoio do Congresso para se tornarem efetivas, e a confiança dos brasileiros. Foi sugerido que se procurasse dialogar mais com a sociedade para que tivesse pleno entendimento sobre a necessidade desse esforço adicional. Nestas últimas semanas, ficou absolutamente evidente para todos a necessidade desse ajuste. Temos os próximos meses para converter em realidade essas medidas, principalmente por meio da votação de projetos de lei e PECs", declarou Levy.

Fonte: G1

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