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Governo monta “dia do fico” de Levy para acalmar mercado

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26/05/2015 - 09:31

Ministro passou o dia de ontem dando declarações afirmando que vai continuar na equipe de Dilma

Brasília - O governo Dilma e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, montaram um roteiro ontem para afastar rumores de que ele deixaria o cargo. A possibilidade foi aventada após a ausência de Levy no anúncio do corte de R$ 69,9 bilhões no Orçamento na última sexta. A estratégia incluiu entrevistas do ministro, uma delas ao lado de Aloizio Mercadante (Casa Civil), e contatos de integrantes do governo com analistas de mercado garantindo que Levy continua tendo o apoio da presidente Dilma e não pretende sair.

O mercado financeiro, que começara o dia fortemente influenciado pelas dúvidas sobre a permanência de Levy, passou a ajustar suas cotações após a operação do governo.

Declarações

Logo pela manhã, Levy, que é pouco afeito a falar com jornalistas na entrada do ministério, deu as primeiras declarações do dia. “Acho que o contingenciamento foi no valor adequado”, afirmou, defendendo o corte. Internamente, ele defendera um bloqueio maior, na faixa de R$ 70 bilhões a R$ 80 bilhões. O ministro afirmou que o corte foi necessário porque as receitas previstas no Orçamento, aprovado um mês atrás, “não têm conexão com a realidade da arrecadação”.

Mais tarde, Levy participou da reunião de coordenação política com a presidente Dilma. Seu colega Nelson Barbosa (Planejamento) não compareceu. A justificativa foi uma consulta médica para tratar de dores nas costas.

Divergência

Os dois ministros divergiram em relação ao tamanho do corte e esse teria sido um dos motivos da ausência de Levy no anúncio do bloqueio na sexta-feira (22). O titular da Fazenda também teria ficado irritado com o Planalto pela forma como foi conduzida a divulgação do aumento de tributos para os bancos, na última quinta-feira.

Ao final da reunião com a presidente, Levy deu nova entrevista, ao lado do ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil). O objetivo foi sinalizar que o governo continua unido na defesa do pacote fiscal e que o ministro da Fazenda segue firme na equipe.

Fonte: Jornal O Popular

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