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Governo federal: Risco de faltar energia no País em 2014 cai a zero

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11/07/2014 - 11:10

No mês de junho, o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico previa risco de déficit em 2,5%

O Ministério de Minas e Energia informou ontem que há “risco zero” de desabastecimento de energia nas regiões Sudeste / Centro-Oeste neste ano. Em comparação com junho, quando o governo também divulgou uma previsão para a situação elétrica dessas regiões, houve melhora.

Até o início de junho, esse risco estava medido em 2,5%, porcentual abaixo do risco de déficit máximo estabelecido pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que limita em 5%.

No Nordeste, a previsão se mantém estável, também sem nenhuma possibilidade de desabastecimento até o fim de 2014. Essas três regiões são as mais importantes para o abastecimento de energia do País.

O ministério não divulgou porcentual de risco para a região Sul. Essa é, no entanto, a região onde há maior nível de abastecimento nos reservatórios das hidrelétricas.

O próprio Ministério de Minas e Energia reforçou que o aumento da temperatura do Oceano Pacífico e os ventos baixos observados no período indicam estabelecimento do fenômeno El Niño “de intensidade moderada”, o que fará com que siga ocorrendo precipitações na região com valores normais ou acima da média histórica.

A Região Norte, que também contribui pouco para a geração de energia do País, apresenta reservatórios praticamente cheios, em 90,4% de sua capacidade.

No Sudeste/Centro-Oeste e no Nordeste, onde o governo diz haver risco zero de desabastecimento, esses reservatórios estão consideravelmente mais baixos. Com 35,6% e 35,3%, respectivamente, de sua capacidade preenchida.

Longo prazo

As avaliações de longo prazo feitas pelo governo mantêm as mesmas previsões anunciadas há um mês. O que significa que, considerando o período de 2015 a 2018, o risco de déficit para as regiões Sudeste / Centro-Oeste permanece em 4%. Já na região Nordeste, no mesmo período, a previsão de déficit ficou estável em 0,4%.

As informações foram divulgadas, por meio de nota, durante a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que mensalmente reúne os principais técnicos do governo para o setor.

Usinas térmicas

Novamente o governo optou por permanecer com praticamente todas as usinas térmicas acionadas. Não há no texto divulgado qualquer menção a um possível desligamento.

Essas geradoras de energia, mais caras e poluentes, estão sendo usadas desde o início do ano como forma de complementar a geração das usinas hidrelétricas que apresentam baixo nível de reservatórios.

A necessidade surgiu diante da forte seca, que prejudicou o reabastecimento dos reservatórios. O CMSE destacou ainda que “continuará monitorando as condições de abastecimento e atendimento ao mercado de energia elétrica do país”.

Fonte: Jornal O Popular

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