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Fundos podem alcançar US$ 100 tri em ativos até 2020

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11/02/2014 - 10:06

Os ativos sob gestão em fundos poderão avançar de US$ 64 trilhões para mais de US$ 100 trilhões até 2020, impulsionados, em parte, pela presença de novos ricos nas economias emergentes. Na América Latina, essa indústria poderá ter o maior crescimento globalmente, de 12,5% ao ano, passando de US$ 2,6 trilhões em 2012 para US$ 6,7 trilhões em 2020. As projeções são da consultoria PwC, em relatório no qual destaca o avanço dos fundos sobre o território tradicional de bancos.

Historicamente, os bancos têm dominado o setor. Mas a PwC prevê que sua influência tende a diminuir até 2020 porque a regulamentação imposta no rastro da crise financeira global continuará a ser um entrave ao avanço dos bancos, forçando-os a abandonar várias operações. Além disso, o crescente custo do capital vai diminuir severamente a capacidade de bancos e seguradoras. A PwC estima que somente os bancos europeus têm um déficit de capital de mais de US$ 380 bilhões, em meio à desalavancagem que continua ocorrendo no setor, e isso cria um vácuo do qual os gestores de fortuna poderão se beneficiar.

A consultoria se baseia em projeções sobre o crescimento do PIB, aposentadoria e nova geração da riqueza, sobretudo nos emergentes. Os fundos de pensão vão representar a maior parte do crescimento dos ativos sob gestão, com alta de 6,6% ao ano, e atingir US$ 56,5 trilhões até 2020. Os ativos sob gestão de fundos de pensão na América Latina poderão dobrar de US$ 2,4 trilhões para US$ 5 trilhões no mesmo período.

A maior parte dos ativos continuará concentrada nos Estados Unidos, com US$ 49,4 trilhões (alta de 5,1%), e na Europa, com US$ 27,9 trilhões (avanço de 4,4%). Mas também haverá aumento enorme da classe média e de novos ricos nos emergentes. O crescimento na gestão de ativos de novos ricos será maior na América Latina, pulando de US$ 900 bilhões em 2012 para US$ 1,9 trilhão em 2020.

Conforme a PwC, o crescimento poderá atrair ainda mais atenção de reguladores do mercado, incluindo medidas mais duras contra evasão fiscal e lavagem de dinheiro, para proteger investidores e melhorar a transparência do setor. Os reguladores tentarão também diminuir os custos para investir. A expectativa é de maior demanda por produtos mais baratos, como ETFs (fundos de índice negociados em bolsa). Também haverá mais apetite por investimentos de longo prazo, incluindo em infraestrutura, em meio à transferência de riqueza da velha para a nova geração, segundo a consultoria.

Fonte: Valor


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