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Fundo de previdência tenta recuperação em setembro

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22/10/2013 - 08:58

Os rendimentos médios dos fundos de previdência aberta melhoraram em setembro. Com o desempenho mais favorável da bolsa de valores, as categorias que podem investir em renda variável alcançaram ganhos de até 2,77% no mês passado, caso dos fundos com até 49% de ações. Os multimercados tiveram rentabilidade média de 1,07%, acima do Certificado de Depósitos Interfinanceiros (CDI), que é o referencial mais usado para aplicações no mercado brasileiro. A renda fixa pura alcançou variação positiva média de 0,65% em setembro, abaixo do CDI de 0,7% no mesmo período. Os dados são consolidados pelas consultorias NetQuant e Towers Watson a partir da análise de 727 fundos de previdência aberta (que servem de lastro para planos de aposentadoria do tipo PGBL e VGBL).

No acumulado deste ano (até setembro), no entanto, a situação dos fundos de previdência é mais complicada. As carteiras que incluem até 30% e até 49% de renda variável estão com variação negativa (-0,84% e -3,20%, respectivamente), ante queda de 14,13% do Ibovespa. Os multimercados rendem apenas 0,64% e a renda fixa alcança 2,8%, pouco menos da metade da variação do CDI no período, de 5,62%.

Apesar do ano difícil, o segmento, que teve resgates líquidos em julho e agosto, voltou a captar em setembro, com entrada líquida de R$ 427,2 milhões, segundo os dados da NetQuant/Towers Watson. Os ingressos foram concentrados na renda fixa, que recebeu R$ 691,9 milhões. Os multimercados também tiveram saldo positivo de R$ 48,7 milhões, mas houve resgates líquidos nos segmentos que permitem a aplicação em renda variável.

Os fundos de previdência aberta tinham tido resgates líquidos em julho pela primeira vez em pelo menos cinco anos, com a saída de R$ 1,041 bilhão. Em agosto, o saldo líquido de aplicações ficou negativo, mas num nível bem menor, em R$ 199,01 milhões.

Este ano, uma combinação de fatores vêm afetando essas carteiras. Além do mau desempenho da bolsa, que ainda amarga perdas de 14,13% no ano até setembro, os títulos públicos atrelados à inflação, as Notas do Tesouro Nacional série B (NTN-Bs), também vêm sofrendo forte desvalorização no ano, como pode ser observado pela variação do índice IMA-B no ano (-8,70%). Esses papéis pagam um taxa prefixada mais a variação do IPCA e costumam integrar muitas carteiras voltadas para o longo prazo.

No entanto, não são apenas os maus momentos dos mercados que pesam sobre os ganhos, mas também os custos. A pesquisa mostra, por exemplo, que os fundos de renda fixa com taxa igual ou inferior a 1,5% rendem 4,72% em 12 meses, enquanto os fundos da mesma categoria que têm taxa igual ou maior que 3% rendem 3% no mesmo período.

Fonte: Valor


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