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Funcionários dos Correios suspendem paralisação em todo o país

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18/09/2019 - 08:00

Estatal diz que ações já foram implementadas para que o fluxo postal e as entregas sejam normalizados 'o mais rápido possível'.

Funcionários dos Correios suspendem paralisação em todo o país

Os funcionários dos Correios decidiram em assembleias realizadas na noite desta terça-feira (17) suspender em todo o país a paralisação iniciada no último dia 10, aceitando a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de prorrogação do atual acordo coletivo até a data do julgamento do dissídio.

A categoria, entretanto, decidiu manter o chamado "estado de greve" até o julgamento do dissídio coletivo, marcado para 2 de outubro. "Neste momento, com a negociação já ajuizada e sem garantias de novos acordos até a data do julgamento, é necessário manter o diálogo e intensificar os movimentos e atos públicos na defesa dos Correios e na luta contra a privatização", afirmou a Fentect.

No último dia 12, o ministro do TST Maurício Godinho Delgado já havia determinado que 70% dos funcionários dos Correios voltassem ao trabalho.

Em nota, os Correios destacou que a suspensão da paralisação foi a condição para que a empresa aceitasse a proposta do TST de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019 até a data do julgamento do dissídio coletivo.

"A empresa espera chegar a um entendimento razoável sobre o ACT 2019/2020, com a confiança de que o Tribunal reconhece a importância de, neste momento, retomar o equilíbrio financeiro de uma empresa tão estratégica quanto os Correios", afirmou.

Segundo a estatal, já foram implementadas medidas para que o fluxo postal e as entregas sejam normalizados "o mais rápido possível", incluindo o deslocamento de empregados administrativos para auxiliar na operação e a realização de mutirões nos fins de semana.

"A rede de atendimento dos Correios está aberta em todo o país e os serviços, inclusive SEDEX e PAC, continuam sendo postados e entregues em todos os municípios", informou a empresa.

Reivindicações dos grevistas

A categoria pede reposição da inflação do período e é contra a privatização da estatal, incluída no mês passado no programa de privatizações do governo Bolsonaro.

Os trabalhadores querem também a reconsideração quanto à retirada de pais e mães do plano de saúde, melhores condições de trabalho e outros benefícios.

A direção dos Correios informou ter participado de dez encontros com os representantes dos trabalhadores para apresentar propostas dentro das condições possíveis, "considerando o prejuízo acumulado na ordem de R$ 3 bilhões".

Fonte: G1

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