Brasília - Com o desempenho mais negativo da economia do Brasil nos últimos dias, analistas do mercado financeiro promoveram um rearranjo das previsões para os indicadores de 2013 e 2014. A estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caiu para 2,53%. O mercado prevê agora um rombo externo recorde de US$ 79 bilhões no fim do governo Dilma Rousseff.
Depois que o Banco Central (BC) escancarou as preocupações com a resistência da inflação no curto prazo, economistas entenderam que a autoridade monetária continuará a trajetória de alta da Selic. Por isso, elevaram as projeções para a taxa ao fim de 2013 para 8,75% ao ano.
Atualmente, os juros básicos no País estão em 8% ao ano e a perspectiva é de uma nova alta de 0,5 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de julho. Para 2014, o relatório aponta que já há analistas contando com uma elevação para 9% a partir de novembro, patamar em que deve permanecer até o fim daquele ano.
Apesar do alerta feito pelo BC em relação ao comportamento dos preços, não foram feitas grandes alterações para a inflação. Para o indicador oficial brasileiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), por exemplo, a estimativa é de que deve encerrar 2013 e 2014 em 5,8%.
Fonte: Jornal O Popular