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FMI pede que países promovam reformas estruturais

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13/10/2014 - 09:16

WASHINGTON  -  O Comitê Monetário e Financeiro do FMI (IMFC, na sigla em inglês) reiterou neste sábado a preocupação com a fraqueza da recuperação da economia global, destacando a necessidade de os países promoverem reformas estruturais para elevar o crescimento potencial. 

“Nós vamos perseguir medidas amplas e ambiciosas para revigorar a demanda e remover restrições de oferta por meio de políticas macroeconômicas apropriadas e reformas estruturais sérias”, disse o comunicado do IMFC, o colegiado de 24 membros que define as diretrizes políticas. 

“A nossa principal preocupação é evitar o que a diretora-gerente (Christine Lagarde) caracterizou com um prolongado período de crescimento baixo, um ‘novo medíocre’”, disse o presidente do IMFC, Tharman Shanmugaratnam, vice-primeiro-ministro de Cingapura. “A recuperação é incompleta”, afirmou ele, observando que há alguns pontos positivos e outros negativos, mas a retomada ainda é fraca. 

Tharman reiterou a importância de se promover reformas estruturais, e disse que alguns países europeus, como Espanha e Irlanda, já colhem os frutos das mudanças promovidas nos últimos anos, e voltam a registrar crescimento.

Outros países que não se empenharam tanto – ele não citou quais – enfrentam mais dificuldades. Segundo Tharman, se os países não focarem em reformas estruturais para aumentar o crescimento potencial de amanhã, esses riscos se tornarão problemas hoje. Ele notou ainda que a necessidade dessas reformas é algo comum a muitos países desenvolvidos e emergentes. 

Lagarde, também presente à entrevista, disse que a expansão da economia global está de volta. “Há recuperação”, disse ela, enfatizando, porém, que esse processo não é vibrante como se gostaria, não sendo suficiente para absorver os desempregados como se gostaria. 

Ao citar países que fizeram ou se encaminham para promover reformas para melhorar a capacidade de crescer a taxas mais sustentadas, Lagarde mencionou México, Ruanda, Canadá, Espanha, Japão, Itália e Índia. 

“Impulsionar a expansão corrente do PIB e o crescimento potencial de amanhã, ao mesmo temo garantindo resistência e sustentabilidade, precisa ser a nossa maior prioridade”, informa o comunicado do comitê do FMI. O IMFC ressaltou ainda a importância de que os governos coloquem a dívida numa trajetória sustentável, zelem pela estabilidade financeira e continuem a reforçar a cooperação para administrar o impacto de medidas  tomadas num país sobre outros e sigam a reequilibrar a demanda global.

 

Fonte: Valor Econômico

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