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Ex-presidente do Banco Popular do Brasil nega cobrança em contratos

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14/12/2012 - 11:39
O ex-presidente do Banco Popular do Brasil Ivan Guimarães negou a denúncia do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza sobre a cobrança de propina em contratos de publicidade do banco em favor do caixa do PT. Por meio de nota divulgada ontem, Guimarães afirmou desconhecer "qualquer tipo de cobrança indevida" ou "pedágio" na área. "Gostaria de esclarecer que enquanto ocupei a presidência do Banco Popular do Brasil, nunca tive qualquer relação com os contratos de marketing", afirmou Guimarães na nota. "Após tomar conhecimento dos autos, tomarei as medidas legais e necessárias a fim de restabelecer a verdade", disse o ex-presidente do Banco Popular do Brasil. Segundo o jornal "O Estado de S. Paulo", Valério afirmou em depoimento prestado à Procuradoria-Geral da República que dirigentes do Banco do Brasil determinaram que 2% de todos os contratos das agências de publicidade que prestavam serviços para a instituição financeira pública seriam enviados para o caixa do PT, a partir de 2003. Valério disse que esse suposto esquema de desvio de dinheiro público teria sido criado por Guimarães e por Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil. Entre 2003 e 2004, o Banco do Brasil pagou pelo menos R$ 434 milhões a agências de publicidade, de acordo com a apuração feita pela CPI dos Correios. Apontado como operador do mensalão, Valério afirmou que dinheiro do esquema que pagou parlamentares da base aliada entre 2003 e 2005 também serviram para pagar "despesas pessoais" do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O publicitário disse que Lula deu "ok" aos empréstimos fraudulentos que viriam a irrigar o mensalão. O Banco do Brasil negou irregularidades e informou que prestou todas as informações solicitadas pelas autoridades competentes na investigação dos fatos e realizou auditoria interna, encaminhada ao Supremo Tribunal Federal. Fonte: Valor Econômico
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