Sergio Luiz da Costa, Presidente
Demissão em massa é uma medida inaceitável que em nada contribui para o desenvolvimento do país. O movimento sindical bancário em todo o país protesta contra essa insensível e insensata decisão do Santander e busca a abertura de negociações visando suspender a onda de demissões.
Fechar postos de trabalho representa um verdadeiro retrocesso, além de constituir-se em claro desrespeito também aos clientes e à sociedade, que sofrerão com a piora no atendimento nas agências do Santander.
O clima de insegurança já se alastrou pela categoria bancária que, além do fato concreto no Santander, convive com informações veiculadas ora na imprensa, ora no disse me disse, de “reestruturação” de quadros em outros bancos, como HSBC, Itaú e Citibank. Quando se diz reestruturação entenda-se diminuição de postos de trabalho em detrimento dos bancários e da sociedade.
O Citibank anunciou recentemente que vai demitir 10 mil empregados em todo o mundo. É preciso avaliar até que ponto essas instituições estão dispostas a seguir em busca do lucro desmedido, pois enquanto gastam milhões de dólares para melhorar suas imagens mediante campanhas midiáticas astronômicas, adotam práticas antissociais como as demissões, abalando sua credibilidade.