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Economia brasileira recua 0,2% no 1º trimestre de 2015, diz IBGE

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29/05/2015 - 10:09

Em valores correntes, PIB chegou a R$ 1,408 trilhão.
Na comparação com o mesmo período de 2014, a baixa foi de 1,6%.

A economia brasileira registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre de 2015 em relação ao três últimos meses de 2014, puxada pelo desempenho negativo do setor de serviços e da indústria, bem como do recuo do consumo das famílias e dos investimentos. De tudo o que entra no cálculo do PIB, apenas a agricultura cresceu.     

Em valores correntes (em reais), a soma das riquezas produzidas no período chegou a R$ 1,408 trilhão.

Frente ao primeiro trimestre do ano passado, a queda foi ainda maior, de 1,6%, com destaque para a primeira queda no consumo das famílias desde o terceiro trimestre de 2003.

Os números foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (29).

O resultado negativo foi puxado pela queda de 0,7% no setor de serviços, que representa mais de 60% do PIB brasileiro. Seguindo o mesmo comportamento, a indústria também recuou em relação ao três últimos meses de 2014, 0,3%. Apenas a agropecuária, entre os três setores pesquisados pelo PIB, cresceu. A alta foi de 4,7%, segundo o IBGE.     

O consumo das famílias, também usado no cálculo do PIB, caiu 1,5%. Os investimentos e os gastos do governo mostraram queda de 1,3% (ambos).

Retrato de 2014
Na comparação com o mesmo período do ano passado, a baixa foi maior, de 1,6%. A maioria dos setores teve resultados mais negativos do que os vistos na comparação com o quarto trimestre de 2014. Enquanto os serviços recuaram 1,2%, puxados pela forte queda no comércio, a indústria encolheu 3%, influenciada pela diminuição da produção de veículos no país. Apenas a agropecuária registrou resultado positivo, de 4%, com avanço de culturas como de soja e arroz.  

Por outra ótica de análise do desempenho da economia, chamada de demanda interna, o destaque ficou com o consumo das famílias, que, ao recuar 0,9%, registrou a primeira queda desde o terceiro trimestre de 2003 nessa base de comparação.

O desempenho é explicado pela "evolução negativa dos indicadores de inflação, crédito, emprego e renda ao longo dos três primeiros meses do ano".

Expectativas negativas
A expectativa do mercado era de que o PIB viria negativo. A previsão do IBC-Br, que pretende ser uma “prévia” do PIB, era de que a economia teria recuado 0,81% nesses três primeiros meses, com chance de o país entrar em recessão.

O próprio ministro da Fazenda, Joaquim Levy, havia afirmado no início do ano que o país poderia enfrentar um trimestre de contração na economia, em razão do período de ajuste fiscal adotado por sua equipe econômica.

Para todo o ano de 2015, a previsão mais recente dos economistas do mercado financeiro é de uma queda de 1,24% no PIB.  Se confirmado, será o pior resultado em 25 anos, ou seja, desde 1990 – quando foi registrada uma queda de 4,35%.

Fonte: G1

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