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Dólar se mantém abaixo de R$ 4 e volta a fechar no menor valor do ano

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05/02/2016 - 09:08

A moeda norte-americana recuou 0,61%, vendida a R$ 3,8941.
Dados fracos sobre a economia dos EUA influenciaram.

O dólar fechou novamente abaixo do patamar de R$ 4 nesta quinta-feira (4), reagindo à percepção de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, não deve aumentar os juros tão cedo. Juros mais altos poderiam atrair para os EUA recursos aplicados em países como o Brasil, aumentando, assim, o valor do dólar por aqui.

A moeda norte-americana recuou 0,61%, vendida a R$ 3,8941. Acompanhe a cotação ao longo do dia:
Às 9h21, queda de 1,48%, a R$ 3,8601.
Às 9h49, queda de 1,55%, a R$ 3,8571.
Às 10h29, queda de 1,41%, a R$ 3,8625.
Às 10h50, queda de 1,21%, a R$ 3,8704.
Às 11h19, queda de 1%, a R$ 3,8786.
Às 11h30, queda de 0,88%, a R$ 3,8836.
Às 11h59, queda de 1,22%, a R$ 3,8701.
Às 12h29, queda de 1,50%, a R$ 3,8590.
Às 13h15, queda de 1,57%, a R$ 3,8565
.
Às 14h10, queda de 0,98%, a R$ 3,8795.
Às 15h, queda de 0,96%, a R$ 3,8805.
Às 15h59, queda de 0,73%, a R$ 3,8896.

Este é o menor valor desde 29 de dezembro de 2015, quando a moeda terminou os negócios a R$ 3,8769. No ano, há queda acumulada de 1,37%. Nos primeiros dias de fevereiro, o dólar já caiu 3,24%.

Cenário externo
Turbulências nos mercados financeiros globais, dados fracos sobre a economia norte-americana e declarações de autoridades do Fed vêm alimentando apostas de que o banco central norte-americano pode demorar para aumentar os juros novamente.

Essa percepção tende a favorecer mercados emergentes, que manteriam sua atratividade diante de juros ainda baixos na maior economia do mundo. Além disso, a queda da moeda norte-americana em relação a outras divisas importantes barateia commodities cotadas em dólar para detentores dessas moedas, trazendo alívio adicional a ativos de países exportadores.

"Se todo esse ambiente financeiro difícil que vimos no começo do ano levar o Fed a adiar o aumento de juros, isso pode acabar sendo positivo para nós", disse o operador da corretora B&T Marcos Trabbold à Reuters.

No Brasil
O real tem tido desempenho melhor do que seus pares desde o início deste ano. Embora analistas sejam praticamente unânimes ao afirmar que o dólar deve eventualmente voltar a subir, alguns já começam a levantar a possibilidade de um alívio no curto prazo.

O Nomura Securities ressaltou em relatório que a correção das contas externas do Brasil tem sido forte desde o início do ano passado.

"Não vemos isso como condição suficiente para garantir uma visão positiva para o real, mas acreditamos que esse ajuste das contas externas desempenha um papel em limitar a depreciação daqui em diante", escreveu o economista João Pedro Ribeiro, segundo a Reuters. Ele projeta que o dólar deve terminar o ano a R$ 4,20.

Essa percepção não é unânime, porém, e alguns nas mesas de câmbio suspeitam que o bom desempenho do real teria sido influenciado por grandes operações pontuais envolvendo títulos cambiais, possivelmente conduzidas por bancos públicos.

Ação do BC
Nesta manhã, o Banco Central deu seguimento ao seu programa diário de interferência no câmbio e promoveu mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, vendendo a oferta total de 11,9 mil contratos. Ao todo, o BC já rolou US$ 2,329 bilhões, ou cerca de 23% do lote total, que equivale a US$ 10,118 bilhões.

Fonte: G1

 

Inflação pelo IGP-DI acumula alta de 11,65% em 12 meses, diz FGV

 

De dezembro para janeiro, taxa passou de 0,44% para 1,53%.
Índice é usado como referência para a correção de valores contratuais.

 

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) variou 1,53%, em janeiro, mais que o dobro da taxa registrada no mês anterior, de 0,44%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o indicador acumulou alta de 11,65%.

O IGP-DI é usado como referência para a correção de preços e valores contratuais. Esse indicado é o indexador das dívidas dos Estados com a União.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), usado no cálculo do IGP-DI, avançou 1,63% em janeiro, depois de subir 0,33% em dezembro.

Também usado para calcular o IGP-DI, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) também acelerou, de 0,88% em dezembro para 1,78%, em janeiro. A maioria dos grupos de despesa mostrou aumento, com destaque para os preços relaivos a educação, leitura e recreação (de 0,80% para 5,08%).

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), também integrante do cálculo, registrou, em janeiro, taxa de variação de 0,39%, acima do resultado do mês anterior, de 0,10%.

Fonte: G1

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