Atenção! Você está utilizando um navegador muito antigo e muitos dos recursos deste site não irão funcionar corretamente.
Atualize para uma versão mais recente. Recomendamos o Google Chrome ou o Mozilla Firefox.

Notícias

Dólar recua com mercado de olho em juro americano

Facebook
Twitter
Google+
LinkedIn
Pinterest
Enviar por E-mail Imprimir
28/08/2015 - 08:45

Mercado reflete declaração do presidente do banco central americano

A expectativa de que o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) possa demorar um pouco mais para começar a subir a taxa de juros americana traz alívio ao mercado de câmbio nesta quinta-feira (27), e derruba o dólar depois de a moeda ter ultrapassado os R$ 3,60 mais cedo nesta semana.

Às 11h (de Brasília), a cotação do dólar à vista, referência no mercado financeiro, era de R$ 3,569 na venda -uma queda de 1,95%. No mesmo horário, o dólar comercial, utilizado no comércio exterior, recuava 0,86%, também para R$ 3,569.

Segundo operadores, o mercado segue refletindo positivamente a declaração do presidente do Fed de Nova York, William Dudley, na véspera, de que o início do aperto monetário no mês que vem passou a ser "menos convincente" do que há algumas semanas.

A notícia ofuscou a revisão para cima da segunda estimativa do PIB (Produto Interno Bruto) dos EUA para um crescimento de 3,7% no segundo trimestre do ano, em vez dos 2,3% anteriormente previstos. Em tese, o fortalecimento econômico daquele país abriria espaço para o início do ciclo de aperto monetário.

A manutenção do juro americano em seu atual patamar -entre zero e 0,25% ao ano- mantém a atratividade dos ativos em mercados emergentes como o Brasil, que pagam altas taxas de retorno para compensar o risco mais elevado.

Um aperto monetário nos EUA, dizem operadores, deve incentivar o retorno de recursos à economia americana, pressionando a cotação do dólar sobre as moedas emergentes.

Internamente, ajudava a aliviar a pressão sobre a taxa de câmbio a concessão de mais 15 dias para o governo federal explicar pontos adicionais sobre as contas de 2014 pelo TCU (Tribunal de Contas da União). Operadores citavam ainda o posicionamento mais ameno da agência de classificação de risco sobre o Brasil, sugerindo que o país não deverá perder o grau de investimento (selo de bom pagador).

Fonte: Jornal O Popular

Tópicos:
visualizações