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Dólar muda de rumo e fecha em alta nesta segunda-feira

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26/02/2013 - 09:12

Divisa norte-americana operou em baixa boa parte do dia. Moeda norte-americana subiu 0,32%, cotada a R$ 1,9773 para a venda.

Após abrir o dia em baixa, o dólar mudou de rumo e fechou em alta nesta segunda-feira (25), acompanhando a tendência do exterior e em meio a interpretações do mercado que o Banco Central deixará o real mais apreciado para conter pressões inflacionárias.

A moeda norte-americana subiu 0,32%, cotada a R$ 1,9773 para a venda.

O presidente do BC, Alexandre Tombini, afirmou que a autoridade monetária determina a política monetária com base na inflação, não em qualquer meta de crescimento econômico, segundo entrevista publicada no site do "The Wall Street Journal" no domingo.

No Brasil, as apostas em um real mais valorizado cresceramapós o presidente do BC voltar a expressar preocupação com os preços, dizendo que a inflação têm apresentado mais resiliência do que o esperado. Na entrevista publicada no site do jornal americano, Tombini também lembrou que as políticas da autoridade monetária visam ao controle da inflação, e não da taxa de crescimento.

Embora Tombini tenha reiterado que o câmbio não é uma ferramenta de controle da inflação, o mercado entende que a equipe econômica não quer o dólar muito acima de R$ 1,95.

"Apesar da declaração do Tombini, o mercado entende que o governo como um todo tem o interesse de deixar o dólar dentro de uma banda informal de R$ 1,95 a R$ 2", afirmou o consultor de pesquisas econômicas do Banco Tokyo-Mitsubishi Mauricio Nakahodo.

As declarações do Tombini deram fôlego às apostas de alta da  Selic no curtíssimo prazo, afirmou o estrategista-chefe do banco WestLB, Luciano Rostagno. "O que o BC não vai permitir é que o dólar se valorize, mesmo porque isso poderia neutralizar um aumento na taxa de juros", disse ele.

Rostagno acrescentou ainda que a tendência do dólar é de queda, pois uma alta da Selic aumentaria a atratividade do país para investidores estrangeiros em busca de maior rentabilidade, ajudando a pressionar o piso informal de R$ 1,95 no curto prazo.

No exterior, notícias de que o Japão deve provavelmente nomear um defensor da flexibilização da política monetária agressiva para o banco central ajudava a alimentar o apetite por risco do investidor, impulsionando os mercados acionários e fazendo o dólar perder terreno em relação a outras moedas.

As pesquisas sobre as eleições italianas também impulsionavam o otimismo dos investidores internacionais. O partido de centro-esquerda italiana, pró-reforma e liderado por Pier Luigi Bersani, recebeu 34,5% dos votos para a eleição da Câmara dos Deputados e 37% no Senado, segundo pesquisa realizada pela emissora de TV SkyTG 24.

"Parece que o partido pró-austeridade tem a maioria dos votos nas eleições italianas, o que está ajudando no otimismo dos investidores", disse Nakahodo.

Na sexta-feira, após dois dias consecutivos de alta, o dólar fechou em queda de 0,1% ante o real, cotado a R$ 1,9709 para a venda.

Na última semana, entretanto, o dólar subiu 0,28%. No mês de fevereiro, a moeda acumula queda de 0,96% e, no ano, recuo de 6,61%.

Fonte: G1


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