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Dólar fecha junho em queda, mas sobe 16,9% no ano

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01/07/2015 - 08:45

Impacto fraco no Brasil de um possível calote grego amenizou perda.
Moeda recuou pelo segundo dia seguido, vendida a R$ 3,1095.

O dólar recuou em relação ao real nesta terça-feira (30), reagindo a vendas de divisas relacionadas à briga pela formação da Ptax de junho, taxa média de câmbio calculada pelo Banco Central.

Investidores também acompanharam os desdobramentos da crise entre a Grécia e seus credores, mas a percepção de que o impacto do provável calote grego seria pequeno no Brasil continuava amortecendo as preocupações.

A moeda norte-americana recuou 0,33%, a R$ 3,1095 na venda, após cair 0,28% na véspera.  No mês de junho, o dólar caiu 2,45%. Em 2015, contudo, a moeda acumula alta de 16,9%. 

O que é Ptax?

É uma taxa calculada diariamente pelo BC que serve de referência para diversos contratos cambiais. Operadores costumam disputar para influenciar a taxa da última sessão do mês, que determina a cotação utilizada para precificar o primeiro contrato futuro de dólar negociado na BM&F, um dos mais líquidos do mercado financeiro brasileiro.

Ptax
Embora no Brasil a taxa de câmbio seja negociada livremente, há a taxa oficial calculada pelo governo, chamada de Ptax. Essa taxa não tem o objetivo de servir de referência para a negociação da moeda norte-americana, mas trata-se de uma taxa média, calculada pelo Banco Central, junto a instituições financeiras.

"Estamos vendo alguns fluxos relevantes nas janelas da Ptax. Tudo leva a crer que os vendidos estão ganhando dos comprados", resumiu à Reuters o operador da corretora Intercam Glauber Romano. Nas últimas sessões do mês, operadores costumam disputar para deslocar a Ptax para patamares mais favoráveis a suas posições cambiais.

Grécia
Na cena externa, a Grécia caminhava para não pagar o que deve ao Fundo Monetário Internacional (FMI), agravando sua crise financeira antes do referendo de domingo acerca de um acordo de resgate que Atenas rejeitou. Os parceiros europeus da Grécia dizem que a votação seria uma escolha sobre ficar ou não na zona do euro.

Investidores também continuavam atentos à estratégia de intervenção do Banco Central. A autoridade monetária sinalizou que deve rolar 70% dos swaps cambiais --que equivalem a venda futura de dólares-- a vencer em agosto, proporção aproximadamente igual à rolagem dos contratos para julho.

"Está dentro do esperado. Se vir oportunidade, o BC deve reduzir a oferta ainda mais", disse à Reuters o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato.

Desde agosto de 2013, o órgão trabalha com o compromisso de recompra da moeda, para conter o avanço do dólar frente ao real. Os leilões diários de "swaps cambiais" funcionam como venda de divisas no mercado futuro, além de venda de dólares com compromisso de recompra. O objetivo é fornecer "hedge" (proteção contra a flutuação cambial) ao mercado e evitar maiores pressões sobre o câmbio.

Na véspera, o BC havia anunciado um montante para o primeiro leilão dessa rolagem que sinalizava a intenção de rolar cerca de 67% do total. Mas nesta manhã o BC alterou a oferta, segundo sua assessoria de imprensa, para ajustar os números devido ao feriado paulista de 9 de julho.

Na véspera, a moeda norte-americana terminou a sessão vendida a R$ 3,1195, em baixa de 0,28%, após chegar a R$ 3,1528 na máxima do dia.

Fonte: G1

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